sábado, 12 de setembro de 2009

tinha prometido pra mim mesmo nunca mais chorar

qubrei a ´romessa

maldito filme q volta a se repetir

maldito maldito maldito

sábado, 22 de agosto de 2009

Cirurgia de lipoaspiração?



Pelo amor de Deus, eu não quero usar nada nem ninguém, nem falar do que não sei, nem procurar culpados, nem acusar ou apontar pessoas, mas ninguém está percebendo que toda essa busca insana pela estética ideal é muito menos lipo-as e muito mais piração?

Uma coisa é saúde outra é obsessão. O mundo pirou, enlouqueceu.
Hoje, Deus é a auto imagem. Religião, é dieta. Fé, só na estética.
Ritual é malhação.
Amor é cafona, sinceridade é careta, pudor é ridículo, sentimento é bobagem.
Gordura é pecado mortal. Ruga é contravenção. Roubar pode, envelhecer, não.
Estria é caso de polícia. Celulite é falta de educação.
Filho da puta bem sucedido é exemplo de sucesso.

A máxima moderna é uma só: pagando bem, que mal tem?
A sociedade consumidora, a que tem dinheiro, a que produz,não pensa em mais nada além da imagem, imagem, imagem.
Imagem, estética, medidas, beleza. Nada mais importa.
Não importam os sentimentos, não importa a cultura, a sabedoria, o relacionamento, a amizade, a ajuda, nada mais importa.
Não importa o outro, o coletivo. Jovens não tem mais fé, nem idealismo, nem posição política.
Adultos perdem o senso em busca da juventude fabricada.

Ok, eu também quero me sentir bem, quero caber nas roupas, quero ficar legal, quero caminhar, correr, viver muito, ter uma aparência legal mas...
Uma sociedade de adolescentes anoréxicas e bulímicas, de jovens lipoaspirados, turbinados, aos vinte anos não é natural. Não é, não pode ser.
Que as pessoas discutam o assunto.
Que alguém acorde. Que o mundo mude.
Que eu me acalme. Que o amor sobreviva.

Cuide bem do seu amor, seja ele quem for

Herbert Vianna

segunda-feira, 27 de julho de 2009

É a dificuldade que prova a amizade.

É a intenção que faz a ação.

É a mulher que faz ou desfaz a casa.

É a última gota que faz transbordar o copo.

É andando que cachorro acha osso.

É ao mau pastor que o lobo dá louvor.

É apenas um passo do sublime ao ridículo.

É assim neste mundo: um selado, outro corcunda.

É bastante rico, quem nada deve.

É batendo na cangalha que o burro entende.

É bem-aventurado quem com o perigo alheio se faz precatado.

É bem casada a que não tem sogra nem cunhada.

É bem infeliz quem de seu mal é a razão.

É bem o que acaba bem.

É bem raro acordar-se a razão com o sentimento.

É boa e honrada a viúva sepultada.

É bom, às vezes, calar, para discórdias evitar.

É bom, como o bom melão.

É bom esperar, mas também conseguir.

É bom ladrão quem ladrão rouba.

É bom ladrão quem rouba a ladrão.

É bom mentir, mas não tanto.

É bom não ir mais depressa que a música.

É bom o pão duro, quando não há nenhum.

É bom ser o que se pretende parecer.

É bom ser o que se quer parecer.

É bom ter amigos, até no inferno.

É brasa coberta de cinzas.

É cobra comendo cobra.

É cobra criada.

É coisa bem sabida: o esterco fede mais quando é mexido.

É com mel que se pega abelha.

É como a carne da pá, que não é boa, nem má.

É como burro da nora: tanto ri, como chora.

É como o burro de Vicente, que em cada feira vale menos.

É como cão-de-fila: não come e não deixa comer.

É da proibição que nasce a tentação.

É da têmpera velha.

É dando que se recebe.

É de cheirar e guardar.

É de louco o falar muito, e não o falar pouco.

É de manhã que se conhece o bom dia.

É de noite que a saudade aperta.

É de pequenino que se torce o pepino.

É de pior sorte a traição do fraco que a valentia do forte.

É de temer a fortuna onde falta a prudência.

É de tirar o chapéu.

É ditado da cutia: o sol se pôs, acabou-se o dia.

É ditado da raposa: o sol se pôs, inda se faz muita coisa.

É do malho ou do malhadeiro?

É doce de gozar o que é duro de ganhar.

É doce de lembrar o que é duro de passar.

É doce morrer pela pátria.

É doido e a família não sabe.

É doido, mas não queima dinheiro.

É doido, mas não rasga dinheiro.

É doido, mas tem juízo.

É doido varrido.

É dos tais que "assado não gosto" e "cozido não como".

É dos tais que "Deus fez a noite para se dormir e o dia para se descansar".

É dos tais que prometem como sem falta,mas faltam como sem dúvida.

É dourado, avisado e formoso como as trempes.

É duas vezes tolo o que faz o mal e o apregoa.

É duas vezes tolo quem faz o mal e o apregoa.

É duma raça que, dum lado, queima, e do outro, assa.

E durma-se com um barulho desses.

É errando que se aprende.

É evidente até para um cego.

É fácil andar a pé, quando se tem o cavalo pelas rédeas.

É fácil chorar no domingo o que ri na sexta-feira.

É fácil criticar; difícil é fazer.

É fácil falar; difícil é fazer.

É fácil o criticar, porém sempre difícil o imitar.

É fácil ser prudente depois do acontecimento.

É falar com uma arca encourada.

É falar com mouco, dar razão a quem não entende.

É falso como manta de retalhos.

É feito de pedra e cal.

É filho de Santarém: compra fiado e não paga a ninguém.

É fogo de monturo.

É fraqueza entre ovelhas ser leão.

É freqüente o riso na boca de quem não tem siso.

É grande fadiga não fazer nada.

É grão saber, calar e comer.

É hora da onça beber água.

É inútil chover no molhado.

É inútil levar água ao mar.

É levar água ao mar.

É leve o fardo no ombro alheio.

É ligeiro dos cascos ou tem fraca cachimônia.

É loucura gastar dinheiro para comprar arrependimento.

É má a ave que em seu ninho caga.

É má a ave que seu ninho suja.

É má carne.

É maior o arruído que as nozes.

É maior o gastar e pior o falar.

É mais conhecido que cão ruivo.

É mais difícil conservar que juntar.

É mais difícil guardar uma mulher que um saco de pulgas.

É mais dispendioso sustentar um vício que dois filhos.

É mais fácil aconselhar que ajudar.

É mais fácil aconselhar que praticar.

É mais fácil bem dizer do que bem contradizer.

É mais fácil chegar-se um touro a um mourão do que um estúpido à razão.

É mais fácil construir duas chaminés que conservar uma quente.

É mais fácil demolir que edificar.

É mais fácil descer que subir.

É mais fácil destruir que construir.

É mais fácil dizer que fazer.

É mais fácil encontrar a fortuna que retê-la.

É mais fácil esquecer um favor que uma ofensa.

É mais fácil ganhar que guardar.

É mais fácil levar um boi ao mourão que um ignorante à razão.

É mais fácil meter a faca no boi do que a unha na pulga.

É mais fácil o pano romper que o coser.

É mais fácil para o burro perguntar que para o sábio responder.

É mais fácil passar um camelo pelo fundo duma agulha do que um padre salvar-se.

É mais fácil pensar que dizer.

É mais fácil pensar que fazer.

É mais fácil presumir que saber.

É mais fácil prometer que dar.

É mais fácil rasgar que costurar.

É mais fácil reprimir a primeira fantasia do que satisfazer a todas que vêm depois.

É mais fácil ridicularizar uma boa ação que imitá-la.

É mais fácil tomar que restituir.

É mais fácil um boi voar.

É mais fácil um burro criar asas e voar.

É mais fácil um burro voar.

É mais fácil vender que comprar.

É mais forte quem vence a si do que quem vence cidades.

É mais leal dar que receber.

É mais leal dar que tomar.

É mais nobreza ter para dar.

É mais seguro receber conselhos que dá-los.

É manha de Portugal comer, beber, e dizer mal.

É manha de Portugal comer bem e dizer mal.

É manha de açougue: quem muito fala, pior ouve.

É mau ser aborrecido, pior ser desprezado.

É meio dote, uma cara bonita.

É melhor a crítica do inimigo que o elogio do falso amigo.

É melhor bastante que muito.

É melhor burro vivo que doutor morto.

É melhor calado do que cantar desafinado.

É melhor deitar sem ceia que levantar com dívidas.

É melhor dizer "bem fiz eu" do que "se eu soubera".

É melhor enfrentar o perigo que viver tremendo.

É melhor errar com muitos do que acertar com poucos.

É melhor evitar um mal do que ter de remediá-lo depois.

É melhor fome com pão do que sem pão.

É melhor não mexer o arroz, ainda que cheire a esturro.

É melhor ouvir "fala, rapaz!" do que "cala-te, rapaz!"

É melhor pedir do que roubar.

É melhor pensar e falar, do que falar e pensar.

É melhor perder do que não competir.

É melhor perder por carta de menos do que por carta de mais.

É melhor prevenir que remediar.

É melhor ser alegre que ser triste.

É melhor ser bispo do que andar nisto.

É melhor ser bom que de boa raça.

É melhor ser cabeça de lagarto que rabo de dragão.

É melhor ser estilingue que vidraça.

É melhor ser invejado que lamentado.

É melhor suar que gemer.

É melhor um jumento que me carregue que um cavalo que me derrube.

É melhor um sim tardio que um não vazio.

É melhor uma boa morte que uma ruim sorte.

É melhor uma má acomodação que uma boa questão.

É melhor uma ruim acomodação que uma boa questão.

É melhor uma ruim composição que uma boa questão.

É melhor verde no seu papo do que maduro no do gato.

É melhor vergonha em casa que mancha em coração.

É mesmo que espada em mão de caboclo.

É mesmo que um burro espiando um palácio.

É meu amigo o que mói no meu moinho.

É minha pátria onde me dou bem.

É mister não tardar, nem muito cedo chegar.

É muita areia para o meu caminhão.

É muita honra para um pobre marquês.

É muita honra para uma pobre marquesa.

É muito cacique para pouco índio.

É muito difícil estimar os outros como eles querem ser estimados.

É muito mau de contentar quem quer sol na eira e chuva no nabal.

É muito melhor estragar sapatos do que lençóis.

É muito o pouco, se com Deus havemos.

É na adversidade que se conhece a amizade.

É na adversidade que se conhece o amigo.

É na ausência do senhor que se conhece o servidor.

É na ausência que se conhece a falta.

É na barba dos tolos que os barbeiros aprendem.

É na cara dos pobres que os barbeiros aprendem.

É na desgraça que se conhecem os amigos.

É na desventura que se conhece o amigo.

É na intenção que está o valor da ação.

É na luta que os heróis se conhecem.

É na necessidade que se conhecem os amigos.

É na tempestade que se conhece o marinheiro.

É necessário coxear com os coxos.

É necessário não fazer mal feito aquilo que à noite se faz.

É necessário poder muito, para honrar pouco, e basta poder pouco, para afrontar muito.

É necessário ser justo, antes de ser generoso.

É no fim que tudo acaba.

É no perigo que se conhecem os bravos.

É nos tempos maus que se conhecem os amigos bons.

É o começo do fim.

É o comer que faz a fome.

É o mundo um vasto templo dedicado à discórdia.

É o parto da montanha.

É o que se leva deste mundo.

É o roto falando do esfarrapado.

É o roto falando do esfarrapado, e o sujo do mal lavado.

É o roto falando do rasgado.

É o sujo falando do mal lavado.

É o tolo querendo ensinar padre-nosso ao vigário.

E o vento levou.

É oito ou oitenta.

É ouro sobre azul.

É parvo de apanhar a cinza e derramar a farinha.

É para a frente que se anda.

É pau para toda colher.

É pau para toda obra.

É pela barriga que melhor se governa o mundo.

É pela garra que se conhece o diabo.

É pelas beiradas que se come o angu fervente.

É pelas beiradas que se come o mingau.

É pelo estômago que se governam os homens.

É pelo rastro que se conhece o tamanho da onça.

É pelo saber que vem o ter.

É pensando em ser rico que se fica pobre.

É perdida a palavra que não é ouvida.

É pior a emenda que o soneto.

É pobre como Jó.

É preciso acender uma vela a Deus e outra ao diabo.

É preciso agarrar a ocasião pela calva.

É preciso agarrar a ocasião pelos cabelos.

É preciso amar para ser amado.

É preciso cortar o mal pela raiz.

É preciso dar nome aos bois.

É preciso dar tempo ao tempo.

É preciso gente de todo o tipo para fazer um mundo.

É preciso pensar bem antes de abrir a boca.

É preciso receber o bem, conforme ele vem.

É preciso saber esperar para se vingar.

É preciso separar o joio do trigo.

É preciso ser honesto e parecer honesto.

É preciso ser velho cedo para o ser muito tempo.

É preciso ser vidraça ou estilingue.

É preciso um pouco de tudo para formar um mundo.

É presente de grego.

É provérbio de fidalgo: antes roto que esfarrapado.

É prudente desconfiar de quem é desconfiado.

É quase sempre mentiroso quem vem de muito longe.

É raro o siso na prosperidade.

É redondo o mundo; quem não sabe nadar, vai ao fundo.

É renda de prado, economia de boca.

É rico quem está com Deus.

É rico quem tem amigos.

É sábio quem aprende à custa dos outros.

É saco roto.

É semear na areia, o cantar a um surdo.

É sempre alegre o tolo, por não conhecer as razões da pena.

É sempre mau o caldo que muita gente tempera.

É seu canto de cisne.

É tão bom, que o papam moscas.

É tão certo como dois e dois são quatro.

É tão feio, que espanta jumento em beira de estrada.

É tão freqüente adorar os príncipes, como é raro amá-los.

É tão sandeu meu compadre, que me julga homem capaz de me convencer com razões.

É tarde para economia, quando a bolsa está vazia.

É tiro e queda.

É triste cair, mas mais triste ainda é não tentar subir.

É tudo farinha do mesmo saco.

É um cabeça de bagre.

É um cesto roto.

É um mão aberta.

É um mãos rotas.

É um ninguém.

É uma alma de cântaro.

É uma grande habilidade saber encobrir a habilidade.

É visível até para um cego.

É virtude o trabalhar, como também o guardar.

Economia barata, roubo das bolsas.

Economia barata, roubo de bolsas.

Economia é a base da porcaria.

Edificar castelos no ar.

Égua cansada o prado acha.

Égua cansada prados acha.

Eixo ensebado, carro calado.

El-rei Dom Diniz fez sempre quanto quis.

El-rei errou, mas faça-se o que ele mandou.

El-rei não manda chover, manda marchar.

El-rei por senhor, e não por devedor.

El-rei tem costas.

El-rei vai aonde pode, e não aonde quer.

Ela dança conforme o que tem na pança.

Elas por elas.

Ele a dar-lhe, e a burra a mijar para trás.

Ele acende a fogueira e depois grita contra as chamas.

Ele bem quer voar, mas não tem asas.

Elefante grandioso de pequerruchinho cresce.

Elefante não cabe em estante.

Elefantes e mulheres nunca esquecem.

Eles a nós às pedradas, nós a eles às ferroadas.

Eles mataram, de nós, quatro, e nós furtamos-lhes um saco.

Eles, que são brancos, que se entendam.

Eles são brancos, que lá se entendam.

Elevai-vos devagar, chegareis ao alto sem cansar.

Elogio de inimigo, ouro sem liga.

Elogio em boca própria é vitupério.

Em alheia ciranda só o dono manda.

Em alheio souto, um pau ou outro.

Em almas, não há rei que mande.

Em amor, como em política, não há tratado de paz: tudo são tréguas.

Em amor de jumento, entram coices e dentadas.

Em amores, bolsa aberta.

Em animal xucro todo defeito assenta.

Em ano bom, o grão é feno, e no mau, a palha é grão.

Em ano chuvoso, o diligente é preguiçoso.

Em ano de fome não há ruim pão.

Em árvore sem fruto não se atira pedra.

Em baile de cobra, sapo não entra.

Em bainha de ouro, espada de chumbo.

Em boa hora.

Em boa mão está o pandeiro.

Em boa mão jaz o pandeiro.

Em boa ou má demanda, escrivão por minha banda.

Em boas mãos está o pandeiro.

Em boca cerrada não entram moscas.

Em boca fechada as moscas não têm entrada.

Em boca fechada não entra mosca.

Em boca fechada não entram moscas.

Em bom ou mau ano, aveza bem teu papo.

Em bom pano cai a nódoa.

Em bom pano caíram as nódoas.

Em bons dias, boas horas.

Em bons dias, boas obras.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Away from you



Used to think about what I would grow up to be
Good or bad right or wrong it was no harm to me
Was a time in my life when I wish I'd have known
You can't gamble with fate you might end up alone
Meet me where the feeling is high
Let the sound surround you
Meet me at the top of the sky
Where the colors fly around you
Well I'm lost in a world of dismay
Nothing can take me away
From you
Left you back while I worked very hard to succeed
All the distance I've gone makes it hard to believe
You and I were so close now we're so far apart
Remembered the feeling we shared in our heart
Meet me where the feeling is high
Let the sound surround you
Meet me at the top of the sky
Where the colors fly around you
Well I'm lost in a world of dismay
Nothing can take me away
From you
Again and again you return to haunt me in my dreams
See your eyes how they glisten your hair how it gleams
And I know I will miss you when you have to go
I return to my place until night lets me know
Meet me where the feeling is high
Let the sound surround you
Meet me at the top of the sky
Where the colors fly around you
Well I'm lost in a world of dismay
Nothing can take me away
From you
Away from you
Nothing can take me
No
Nothing can take me away
From you
Nothing can take me away
Away from you
No
Nothing can take me away
Away from you


Kansas

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Uma vida em um ano

Estranho como em uno se parece ter vivido tudo que se tinha para viver. O ano de 2008 foi mais ou menos assim, comecei a sair, a fazer amizades, a desfazer amizades, a sentir o peso de traições, a dar valor a palavras sinceras, e a perceber que como pessoas importantes na sua vida não se conta em tempos, algumas se conhece em cerca de 1 mês e já é tão indispensavel quanto aquela conhecida de infância. Porque será que a vida nos prega essa peça!?
Pra que tantos testes de sobrevivência!?
Pra que correr tanto atráz de algo que se olharmos bem não vale a pena!?
Qual o valor de uma amizade sincera!?
Qual o valor de uma fração de segundo feliz?
Qual o valor se um dia infeliz!?
O que realmente aprendemos com nossos erros!?
Será que realmente aprendemos!? Ás vezes me vem a cabeça que não, pois por muitas repeti erros já aprendidos no passado.
A existência é tão complexa que se parar para se pensar deixa um fio de cabelo branco em questões de segundo, e ae a pergunta Será que vale a pena se preocupar!?
Isso tudo parece ser aprendido no decorrer da vida é o que sempre ouvimos falar, mas será que é realmente verdade!? Se aprendemos no decorrer da vida pq sabemos que vai acontecer uma hora!?
É complexo, ando com muitas teorias em minha mentedemente.

BERRA E ROSY criem vergonha nas caras lavadas e postem nesse blog hunf ¬¬

terça-feira, 26 de maio de 2009

A Superação ou “teimosia” de João Carlos Martins

Amigos,
Tem um programa na TV Bandeirantes no sábado à noite apresentado pelo João Dória Jr, Show Business, que eu gosto muito. Aproveitei o feriadão para assistir pela internet a alguns programas que eu havia perdido. Salve a tecnologia!
Comentarei dois programas maravilhosos que escolhi entre os diversos que assisti, pois falam de temas recorrentes no nosso blog: superação e resiliência.
Destaco neste post entrevista com o Regente João Carlos Martins, que já foi citado no post “Resiliência”. Abaixo resumo:
Aos 13 anos de idade fez sua primeira apresentação tocando piano. Aos 18 fez a primeira internacional. E partiu em turnê pelos próximos 6 anos.
Nos E.U.A vendo alguns brasileiros jogando futebol no Central Park, não resistiu e foi jogar com eles. Sofreu uma queda que perfurou o nervo da mão direita. Começou a “saga” que impediria sua carreira se ele não fosse tão determinado.
Pouco tempo depois teve um tumor na mão direita perdendo os seus músculos. Dos 26 anos aos 62 anos fez 8 operações. Enquanto isso fez 1500 concertos ao redor do mundo.
Sofreu depois um assalto na Bulgária e foi agredido na cabeça. Por quase um ano fez tratamento hospitalar para reprogramação cerebral.
Em 2008 tocou no Carnegie Hall com apenas 3 dedos devido a atrofia muscular, 1 dedo da mão direita e dois da mão esquerda. Está fazendo o mesmo este ano no Brasil.
Ele diz na entrevista:
“Se eu posso chegar aos corações das pessoas com apenas 3 dedos, porque não”?
Ele cita ainda que aos 63 anos morreu o pianista e nasceu o ser humano. Dedica-se à partir daí a regência de duas orquestras formadas por jovens carentes.
No final da entrevista ele fala que achava que sua vida era uma vida de “teimosia”, até que aprendeu novo termo para ela: superação. É meu ídolo!
Quanto ao outro vídeo que eu escolhi, deixarei para o próximo post. É uma entrevista com o fundador do Habib’s. Outro exemplo de resiliência. Te encontro lá.
DICA DE HOJE:
Assista a entrevista no link abaixo. Embaixo do vídeo você pode acessar ao próximo vídeo. São 3 vídeos com cerca de 10 minutos cada.
http://terratv.terra.com.br/templates/channelContents.aspx?channel=2819&contentid=221420


eu assisti, vale a pena

domingo, 10 de maio de 2009

Aaai q saudades!


Não vivo sem vcs,sabiam?

Sinto mó falta qndo não falo,não vejo e nem converso!
Já percebi que quero a amizade de vcs p/ SEEEEEEEEEEEEEEMPRE!
Isso simplismente pq eu adoro³ vcs,já adorava antes de conhecer,agora que conheço...
é quase impossivel não sentir falta de vcs qndo somem!:~~
Malvaados!
Só queria deixar registrado aki, o qnto adoro cada um de vcs,e msm não nos falando com tanta frequencia,o lugarzinho de vcs no meu ♥ vai estar lá seempre!

Obrigaada por tudo,meu lindos!

domingo, 3 de maio de 2009

-Você tem um sonho?
-Sim, claro, todos tem um sonho.
-Então qual é o seu sonho?
-Antes era ser atriz, agora é conseguir dormir uma noite inteira.
-...

segunda-feira, 27 de abril de 2009

HAPPY BIRTHDAY ROSY


É hoje é aniversaario dela, da nossa querida Rosy, que comemorou seus 21 anos de vida em uma festa surpresa(e bota surpresa nisso) sexta-feira no Bar da Montanha


Bom Rosy que Deus te abençõe, te de muita saúde, que vc continue sempre com esse sorriso nos labios, que possamos tirar muitas e muitas fotos, e gritar muito TOCA CAZUZA E LEGIÃO no Monts, que eu possa ajudar a organizar varias e varias festas surpresas pra ti pq vc merece


é iso só postei pq é niver da BRIT hahahaha


Ouvindo: Ira-Envelheço na Cidade

sábado, 11 de abril de 2009

RESGATANDO O VERDADEIRO EU

Ao longo da vida vamos construindo a nossa identidade a partir da nossa história familiar, dos nossos relacionamentos sociais e dos valores que nos são impostos pela sociedade como um todo. E, na maioria das vezes, ocorre um enorme distanciamento entre o que desejamos e o que o mundo espera de nós.
Para muitas pessoas, não corresponder à expectativa do mundo simboliza um atestado de fracasso, de que falharam, não conseguiram seguir o modelo por este definido como o de um ser vencedor.
Para estas pessoas, aliás, tomar consciência dos próprios desejos é algo bastante difícil, visto que não desenvolveram o hábito de se autoquestionar e reflectir acerca dos próprios sentimentos. Seguem pela vida de acordo com o que lhes foi ensinado ser o certo e sentem-se totalmente impotentes para questionar tais valores.
Muitas desconhecem as raízes da própria infelicidade ou se recusam a ver a verdade, pois isto exigiria o reconhecimento de que não possuem a coragem necessária para mudar.
A busca da felicidade inclui, para a maioria de nós, a necessidade de reconstruir o próprio Eu, mudando o que for preciso para que nossa vida se adapte aos nossos mais profundos desejos.
A sintonia entre o que nosso coração deseja e o que vivenciamos, é a chave para alcançarmos a serenidade, a paz e o equilíbrio interior com os quais todos sonhamos.
Este processo é geralmente bastante doloroso, pois requer que nos desfaçamos de nossas velhas couraças para que o novo Eu renasça, embora frágil a princípio, como uma criança que sente insegura ao dar os primeiros passos.
Porém, à medida que nos descobrimos senhores da nossa caminhada, não precisando mais fingir algo que não sentimos ou viver o que já não desejamos, uma nova força se apodera de nós, um poder interior que sequer desconfiávamos possuir.
E este poder ninguém poderá retirar de nós, pois uma vez desperto ele jamais desaparecerá.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Barriguinha de Chopp


É faz tempinho que não posto aqui, todo mundo esta ficando relaxado demais pro meu gosto, prometi a mim mesma que vou tentar ao maximo fazer post's diarios no meu blog, e pelo menos duas vezes na semana aqui, acontece que como ja disse no meu blog (é só clicar no link http://www.lynnpolli.blogspot.com/) a falta do que fazer faz com que eu fique sem idéias, mas vou sempre procurar um texto interessante pra estar postando.


Hoje eu recebi um e-mail com um texto bem legal, e como estava a procura de algo pra colocar aqui resolvi posta-lo, espero que gostem




Veja o que a psicóloga e sexóloga escreve...




Namore um barrigudinho! (palavras de uma psicóloga experiente)


Tenho um conselho valioso para dar aqui: se você acabou de conhecer um rapaz, ficou com ele algumas vezes e já está começando a imaginar o dia do seu casamento e o nome dos seus filhos, pare agora e me escute!


Na próxima vez que encontrá-lo, tente disfarçadamente descobrir como é sua barriga. Se for musculosa, torneada, estilo `tanquinho´, fuja!
Comece a correr agora e só pare quando estiver a uma distância segura. É fria, vai por mim.
Homem bom de verdade precisa, obrigatoriamente, ostentar uma barriguinha de chopp. Se não, não presta. Estou me referindo àqueles que, por não colocarem a beleza física acima de tudo (como fazem os malditos metrossexuais) , acabaram cultivando uma pancinha adorável. Esses, sim, são pra manter por perto.
E eu digo por quê. Você nunca verá um homem barrigudinho tirando a camisa dentro de uma boate e dançando como um idiota, em cima do balcão. Se fizer isso, é pra fazer graça pra turma e provavelmente será engraçado, mesmo. Já os `tanquinhos´ farão isso esperando que todas as mulheres do recinto caiam de amores - e eu tenho dó das que caem. Quando sentam em um boteco, numa tarde de calor, adivinha o que os pançudos pedem pra beber? Cerveja! Ou coca-cola, tudo bem também. Mas você nunca os verá pedindo suco. Ou, pior ainda, um copo com gelo, pra beber a mistura patética de vodka com `clight´ que trouxe de casa.. E você não será informada sobre quantas calorias tem no seu copo de cerveja, porque eles não sabem e nem se importam com essa informação. E no quesito comida, os homens com barriguinha também não deixam a desejar. Você nunca irá ouvir um ah, amor, `Quarteirão´ é gostoso, mas você podia provar uma `McSalad´ com água de coco. Nunca! Esses homens entendem que, se eles não estão em forma perfeita o tempo todo, você também não precisa estar. Mais uma vez, repito: não é pra chegar ao exagero total e mamar leite condensado na lata todo dia! Mas uma gordurinha aqui e ali não matará um relacionamento. Se ele souber cozinhar, então, bingo! Encontrou a sorte grande, amiga. Ele vai fazer pra você todas as delícias que sabe, e nunca torcerá o nariz quando você repetir o prato. Pelo contrário, ficará feliz. Outra coisa fundamental: homens barrigudinhos são confortáveis! Experimente pegar a tábua de passar roupas e deitar em cima dela. Pois essa é a sensação de se deitar no peito de um musculoso besta. Terrível! Gostoso mesmo é se encaixar no ombro de um fofinho, isso que é conforto. E na hora de dormir de conchinha, então? Parece que a barriga se encaixa perfeitamente na nossa lombar, e fica sensacional. Homens com barriga não são metidos, nem prepotentes, nem donos do mundo. Eles sabem conquistar as mulheres por maneiras que excedem a barreira do físico. E eles aprenderam a conversar, a ser bem humorados, a usar o olhar e o sorriso pra conquistar. É por isso que eu digo que homens com barriguinha sabem fazer uma mulher feliz.


CARLA MOURA PSICÓLOGA, ESPECIALISTA EM SEXOLOGIA E TERAPIA DE CASAIS


Ouvindo: Titãs- Domingo

terça-feira, 31 de março de 2009

o blog do berra WWW.EDERLOPESORTIZ.BLOGSPOT.COM esta completando 101 postagens,como a centésima não teve comemoração tratem de passar por la e deixar seus comentarios bando de canalhas.

sexta-feira, 27 de março de 2009

Entendendo definitivamente.Uma visão real



'Foi lendo um monte de besteiras que as mulheres escrevem em livros sobre o "Universo masculino", que resolvi escrever esse texto. Não tenho objetivo de "revelar" os segredos dos homens, mas queridos, me desculpem. Não se trata de quebrar nosso código de ética. Isso vai ajudar as mulheres a entenderem os homens e, enfim, pararem de tentar nos mudar com métodos ineficazes.Vou começar de agora. Se não estiver preparada nem continue a ler. E digo com segurança: o que escrevo aqui se aplica a 99,9% dos homens brasileiros (sem medo de errar).

1º Não existe homem fiel.
Você já pode ter ouvido isso algumas vezes, mas afirmo com propriedade. Não é desabafo. É palavra de homem que conhece muitos homens e que conhecem, por sua vez, muitos homens. Nenhum homem é fiel, mas pode estar fiel (ou porque está apaixonado, (algo que não dura muito tempo - no máximo alguns meses - nem se iluda) ou porque está cercado por todos os lados (veremos adiante que não adianta cercá-lo. (Isso vai se voltar contra você). A única exceção é o crente extremamente convicto. Se você quer um homem que seja fiel, procure um crente daqueles bitolados, mas agüente as outras conseqüências.

2º Não desanime.
O homem é capaz de te trair e de te amar ao mesmo tempo. A traição do homem é hormonal, efêmera, para satisfazer a lascívia. Não é como a da mulher. Mulher tem que admirar para trair; ter algum envolvimento. O homem só precisa de uma bunda. A mulher precisa de um motivo para trair, o homem precisa de uma mulher.

3º Não fique desencantada com a vida por isso.
A traição tem seu lado positivo. Até digo, é um mal necessário. O cara que fica cercado, sem trair é infeliz no casamento, seu desempenho sexual diminui (isso mesmo, o desempenho com a esposa diminui), ele fica mal da cabeça. Entenda de uma vez por todas: homens e mulheres são diferentes. Se quiser alguém que pense como você, vire lésbica (várias já fizeram isso e deu certo, não é a minha praia particularmente), ou case com um gay enrustido que precisa de uma mulher para se enquadrar no modelo social. Todo ser humano busca a felicidade, a realização. E a realização nada mais é do que a sensação de prazer (isso é química, tá tudo no cérebro). A mulher se realiza satisfazendo o desejo maternal, com a segurança de ter uma família estruturada e saudável, com um bom homem ao lado que a proteja e lhe dê carinho. O homem é mais voltado para a profissão e para a realização pessoal e a realização pessoal dele vêm de diversas formas: pode vir com o sentimento de paternidade, com uma família estruturada, etc.., mas nunca vai vir se não tiver acesso a outras fêmeas e se não puder ter relativo sucesso na profissão. Se você cercar seu homem (tipo, mulher que é sócia do marido na empresa. O cara não dá um passo no dia-a-dia (sem ela) você vai sufocá-lo de tal forma que ele pode até não ter espaço para lhe trair, mas ou seu casamento vai durar pouco, ele vai ser gordo (vai buscar a fuga na comida) e vai ser pobre (por que não vai ter a cabeça tranqüila para se desenvolver profissionalmente. Vai ser um cara sem ambição e sem futuro).

4º Não tente mudar para seu homem ser fiel.
Não adianta. Silicone, curso de dança sensual, se vestir de enfermeira, etc...nada disso vai adiantar. É lógico que quanto mais largada você for, menor a vontade do homem de ficar com você e maior as chances do divórcio. Se ser perfeita adiantasse Julia Roberts não tinha casado três vezes. Até Gisele Bunchen foi largada por Di Caprio, não é você que vai ser diferente (mas é bom não desanimar e sempre dar aquela malhadinha). O segredo é dar espaço para o homem viajar nos seus desejos (na maioria das vezes, quando ele não está sufocado pela mulher ele nem chega a trair, fica só nas paqueras, troca de olhares). Finja que não sabe que ele dá umas pegadas por fora. Isso é o segredo para um bom casamento. Deixe ele se distrair, todos precisam de lazer.

5º Se você busca o homem perfeito, pode continuar vendo novela das seis.
Eles não existem nesse conceito que você imagina. Os homens perfeitos de hoje são aqueles bem desenvolvidos profissionalmente, que traem esporadicamente (uma vez a cada dois meses, por exemplo), mas que respeitam a mulher, ou seja, não gastam o dinheiro da família com amantes, não constituem outra família, não traem muitas vezes, não mantêm relações várias vezes com a mesma mulher (para não criar vínculos) e, sobretudo, são muuuuuito discretos: não deixam a esposa (e nem ninguém da sua relação, como amigas, familiares, etc saberem). Só, e somente só, um amigo ou outro DELE deve saber, faz parte do prazer do homem contar vantagem sexual. Pegar e não falar para os amigos é pior do que não pegar. As traições do homem perfeito geralmente são numa escapolida numa boite, ou com uma garota de programa ou mesmo com uma mulher casada de passagem por sua cidade. O homem perfeito nunca trai com mulheres solteiras. Elas são causadoras de problemas. Isso remete ao próximo tópico.

6º - ESSE TÓPICO NÃO É PARA AS ESPOSAS. É PARA AS SOLTEIRAS OU AMANTES:
Esqueçam de uma vez por todas esse negócio de homem não gosta de mulher fácil. Homem adora mulher fácil. Se "der" de prima então, é o máximo. Todo homem sabe que não existe mulher santa. Se ela está se fazendo de difícil ele parte para outra. A demanda é muito maior do que a procura. O mercado ta cheio de mulher gostosa. O que homem não gosta é de mulher que liga no dia seguinte. Isso não é ser fácil, é ser problemática (mulher problema). Ou, como se diz na gíria, é pepino puro. O fato de você não ligar para o homem e ele gostar de você não quer dizer que foi por você se fazer de difícil, mas sim por você não representar ameaça para ele. Ele vai ficar com tanta simpatia por você que você pode até conseguir fisgá-lo e roubá-lo da mulher. Ele vai começar a se envolver sem perceber. Vai começar ELE a te procurar. Se ele não te procurar era porque ele só queria aquilo mesmo. Parta para outro e deixe esse de Stand by. Não vá se vingar, você só piora a situação e não lucra nada com isso. Não se sinta usada, você também fez uso do corpo dele - faz parte do jogo; guarde como um momento bom de sua vida.

7º 90% dos homens não querem nada sério.
Os 10% restantes estão momentaneamente cansados da vida de balada ou estão ficando com má fama por não estarem casados ou enamorados; por isso procuram casamento. Portanto, são máximas as chances do homem mentir em quase tudo que te fala no primeiro encontro (ele só quer te comer, sempre). Não seja idiota, aproveite o momento, finja que acredita que ele está apaixonado e dê logo para ele (e corra o risco de fisgá-lo) ou então nem saia com ele. Fazer doce só agrava a situação, estamos em 2008 e não em 1957. Esqueça os conselhos da sua avó, os tempos são outros.

8º Para ser uma boa esposa e para ter um casamento pelo resto da vida faça o seguinte:
Tente achar o homem perfeito do 5º item, dê espaço para ele. Não o sufoque. Ele precisa de um tempo para sua satisfação. Seja uma boa esposa, mantenha-se bonita, malhe, tenha uma profissão (não seja dona de casa), seja independente e mantenha o clima legal em casa. Nada de sufocos, de "conversar sobre a relação", de ficar mexendo no celular dele, de ficar apertando o cerco, etc. Você pode até criar "muros" para ele, mas crie muros invisíveis e não muito altos.Se ele perceber ou ficar sem saída, vai se sentir ameaçado e o casamento vai começar a ruir.

9º A última dica:
Se você está revoltada por este texto, aqui vai um conselho: Vá tomar uma água e volte para ler com o espírito desarmado. Se revoltar quanto ao que está escrito não vai resolver nada em sua vida. Acreditar que o que está aqui é mentira ou exagero pode ser uma boa técnica (iludir-se faz parte da vida, se você é dessas, boa sorte!). Mas tudo é a pura verdade. Seu marido/noivo/namorado te ama, tenha certeza, senão não estaria com você, mas trair é como um remédio; um lubrificante para o motor do carro. Isso é científico. O homem que você deve buscar para ser feliz é o homem perfeito do item 5º. Diferente disso ou é crente, ou gay ou tem algum trauma (e na maioria dos casos vão ser pobres). O que você procura pode ser impossível de achar, então, procure algo que você pode achar e seja feliz ao invés de passar a vida inteira procurando algo indefectível que você nunca vai encontrar. '

[Bruno Lego por e-mail]


Ainda quero acreitar que alguns se salvam,PRINCIPALMENTE aqueele q estiver ao meu lado!;D

terça-feira, 17 de março de 2009

O CIRCO VOLTOU!!!!


Hoje tem marmelada?

Tem sim senhor


Ée semana que vem do dia 25 a 29 havera o II Festival Paulista de Circo, o do ano passado foi ótimo, esse ano com certeza será melhor ainda, então galera, vamos aproveitar que é tudo de graça.


Desculpa por me ausentar por um tempo, ando sem muitas idéias


bejo

sábado, 14 de março de 2009

tô braba!

Mto braba!
Raaam!
Ngm mais posta aki?
Kde nosso rodizio de postar toooodos os dias eeem?
Lynn e Berra,vc estão mto negligentes,deixando nosso querido blog de lado!;~~
voltem a postar,ou cobrarei MULTAS(Carissimas,diga-se de passagem!)

E tenho dito...hahaha

quarta-feira, 4 de março de 2009

Fiat 500 ganha versão Barbie



500 Barbie tem carroceria cor de rosa e antena com iluminação de leds

Sabendo do sucesso do 500 entre o público feminino, a Fiat decidiu desenvolver uma versão exclusiva para elas, com o sobrenome Barbie. Isso mesmo, o 500 de cor rosa choque desta página leva o sobrenome de uma das bonecas mais famosos do mundo, que completa 50 anos em 2009. O compacto será uma das atrações da montadora italiana no Salão de Genebra, que tem seu primeiro dia aberto à imprensa mundial hoje (3).

Além da carroceria rosa choque, que mais chama atenção no 500 Barbie, o modelo traz muitos outros mimos para agradar ao público feminino. A coluna B traz o logotipo da boneca, com a letra “B” em destaque. Sobre o teto, está a antena que traz acabamento exclusivo, com iluminação por meio de leds. Cuidadosa, a Fiat ainda preparou uma capa exclusiva para o compacto, mas com o desenho do primeiro 500, vendido na década de 1960.



Interior traz revestimento de couro e alcantara nas cores creme e rosa.Por dentro, há muito luxo e mais extravagância. Painel, bancos, laterais de porta e teto ganharam revestimento em dois tipos de tecido: couro e alcântara. O acabamento é feito nas cores creme e rosa. Segundo a Fiat, além da exposição no Salão de Genebra, o 500 Barbie vai rodar a Itália em outros eventos. No entanto, a montadora afirma que a princípio esta versão não entrará em produção. No Brasil, a chegada do 500 convencional está marcada para o segundo semestre de 2009, quando o compacto europeu deve desembarcar por cerca de R$ 70 mil.

Aaain,não é uma graça?*--*
Aah,peguei essa repostagem do blog do denny.!:)


segunda-feira, 2 de março de 2009

uma hora pelo planeta

O WWF-Brasil participa pela primeira vez da Hora do Planeta, um ato simbólico, que será realizado dia 28 de março, às 20h30, no qual governos, empresas e a população de todo o mundo são convidados a apagar as luzes para demonstrar sua preocupação com o aquecimento global. O gesto simples de apagar as luzes por sessenta minutos, possível em todos os lugares do planeta, tem como objetivo chamar para uma reflexão sobre a ameaça das mudanças climáticas. Participe! É simples. Apague as luzes da sua sala.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

galinhas


Depois de dar abrigo a 5.750 galinhas poedeiras (aquelas criadas para postura de ovos), uma inglesa resolveu arranjar roupas para esses animais se protegerem do frio rigoroso da região. Segundo o diário britânico Telegraph, a idéia partiu de Jo Eglen, de 29 anos, que mantém um centro de resgate de galináceos na cidade de Norwich, no condado de Norfolk.
Muitas galinhas poedeiras vivem estressadas nas fazendas onde são criadas, e acabam perdendo a plumagem. Então, em dezembro, a sra. Eglen pediu à comunidade local ajuda para tricotar pequenas blusas para os animais. A resposta foi incrível: ela recebeu 1.500 roupinhas de lã para manter os bichos aquecidos nos meses de inverno.
Os casaquinhos de lã foram conseguido em apenas dois meses. E as roupas doadas tinham estilos variados: desde temas natalinos a peças multicoloridas, com laços e listras.
A mulher começou a salvar galinhas desse tipo depois de visitar uma fazenda local e se assustar com o que viu. Segundo a inglesa, algumas fazendas possuem mais de 10 mil galinhas da mesma idade, que tendem a ficar magras e sem penas não apenas por conta do stress, mas também pelo calor (já que ficam agrupadas num espaço exíguo). Cerca de 60% das aves que o centro recebe estão depenadas. "Nós sabemos que uma vez que as galinhas saem das fazendas, elas recomeçam a dar bons ovos", afirma a sra. Eglen.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

SERÁ QUE VOCÊ É SUBSTITUÍVEL???

Na sala de reunião de uma multinacional o diretor nervoso fala com sua equipe de gestores.Agita as mãos, mostra gráficos e, olhando nos olhos de cada um ameaça: "ninguém é insubstituível". A frase parece ecoar nas paredes da sala de reunião em meio ao silêncio.
Os gestores se entreolham, alguns abaixam a cabeça. Ninguém ousa falar nada.De repente um braço se levanta e o diretor se prepara para triturar o atrevido:- Alguma pergunta?

- Tenho sim. E o Beethoven?

- Como? - O encara o diretor confuso.

- O senhor disse que ninguém é insubstituível e quem substituiu o Beethoven?

Silêncio.

Ouvi essa estória esses dias contada por um profissional que conheço e achei muito pertinente falar sobre isso.Afinal as empresas falam em descobrir talentos, reter talentos, mas, no fundo continuam achando que os profissionais são peças dentro da organização e que, quando sai um, é só encontrar outro para por no lugar.
Quem substitui Beethoven?
Tom Jobim?
Ayrton Senna?
Ghandi?
Frank Sinatra?
Garrincha?
Santos Dumont?
Monteiro Lobato?
Elvis Presley?
Os Beatles?
Jorge Amado?
Pelé?
Paul Newman?
Albert Einstein?
Picasso?
Zico?

Todos esses talentos marcaram a História fazendo o que gostam e o que sabem fazer bem, ou seja, fizeram seu talento brilhar. E, portanto, são sim insubstituíveis.
Cada ser humano tem sua contribuição a dar e seu talento direcionado para alguma coisa. Está na hora dos líderes das organizações reverem seus conceitos e começarem a pensar em como desenvolver o talento da sua equipe focando no brilho de seus pontos fortes e não utilizando energia em reparar 'seus gaps'.
Ninguém lembra e nem quer saber se Beethoven era surdo, se Picasso era instável, Caymmi preguiçoso, Kennedy egocêntrico, Elvis obsessivo...
O que queremos é sentir o prazer produzido pelas sinfonias, obras de arte, discursos memoráveis e melodias inesquecíveis, resultado de seus talentos.
Cabe aos líderes de sua organização mudar o olhar sobre a equipe e voltar seus esforços em descobrir os pontos fortes de cada membro. Fazer brilhar o talento de cada um em prol do sucesso de seu projeto.
Se seu gerente/coordenador, ainda está focado em 'melhorar as fraquezas´ de sua equipe corre o risco de ser aquele tipo de líder que barraria Garrincha por ter as pernas tortas, Albert Einstein por ter notas baixas na escola, Beethoven por ser surdo e Gisele Bündchen por ter nariz grande.
E na gestão dele o mundo teria perdido todos esses talentos.

Quando o Zacarias dos Trapalhões faleceu, ao iniciar o programa seguinte, o Dedé entrou em cena e falou mais ou menos assim: "Estamos todos muitos tristes com a partida de nosso irmão Zacarias... e hoje, para substituí-lo, chamamos:..
Ninguém... pois nosso Zaca é insubstituível"

Portanto nunca esqueça: Você é um talento único.....com toda certeza ninguém te substituirá.

"A vida é curta, quebre regras, perdoe rapidamente, beije demoradamente, ame verdadeiramente, ria incontrolavelmente, e nunca deixe de sorrir, por mais estranho que seja o motivo. A vida pode não ser a festa que esperávamos, mas enquanto estamos aqui, devemos aproveitá-la ao máximo."

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

O QUE DIZEM OS OLHOS

Qual destes dois olhos te chama mais atenção?






:: Nossos olhos não mentem...Quando olhamos de perto para um rosto humano, percebemos muitos detalhes expressivos: as linhas da testa, o tamanho dos olhos, a curva dos lábios, a saliência do queixo. Esses elementos nos apresentam uma expressão total, que usamos para interpretar o estado de ânimo da pessoa. E todos sabemos que as pessoas podem "fazer uma cara contente" ou deliberadamente adotar um rosto triste, sem que se sintam contentes ou tristes.
Os rostos podem mentir e às vezes mentir tão bem que é difícil ler as verdadeiras emoções das pessoas. Mas há no mínimo um sinal facial que não pode ser "feito" com facilidade...Nossas pupilas revelam nossa verdade!
As pupilas humanas aparecem como dois pontos pretos no centro das íris coloridas, e é de conhecimento comum que esses pontos são aberturas que variam de largura conforme a mudança de luz. Ao sol forte, estreitam-se como cabeças de alfinete - cerca de dois milímetros de diâmetro - e, quando escurece, alargam-se em diâmetro mais ou menos quatro vezes.
Não é só a luz que afeta as pupilas.
Mudanças emocionais afetam a dilatação de nossas pupilas e podemos observar quando a luz permanece constante. Se vemos alguma coisa que nos excita, seja com uma agradável antecipação, seja com medo, nossas pupilas se dilatam mais do que o habitual para as condições de luz existentes. Se vemos alguma coisa moderadamente desagradável, contraem-se mais do que deviam para as condições de luz existentes. Essas mudanças normalmente ocorrem sem o nosso conhecimento e, como estão bem além do nosso controle, são um guia valioso para os nossos verdadeiros sentimentos.
Os sinais de pupila não são só emitidos inconscientemente; também são recebidos inconscientemente. Dois interlocutores sentirão uma excitação emocional maior se suas pupilas estiverem dilatadas, ou um amortecimento emocional maior se as pupilas estiverem contraídas, mas é muito improvável que associem essas sensações aos sinais de pupila que estão transmitindo. É uma troca "secreta" de sinais que opera abaixo do nível das maneiras premeditadas e das expressões posadas.

:: Discernindo...
Como podemos discernir através do movimento dos olhos o que a outra está pensando numa determinada situação, se podemos atribuir isto a tantos outros fatores?
Se alguém, a quem acabamos de conhecer, nos olha com insistência devemos achar que o agradamos, que é afetuoso, ou que tem muita necessidade de afeto?Nas mais variadas situações, sua intuição somará tantas pequenas mensagens não-verbais e você vai acabar chegando a uma conclusão, ou pelo menos, a uma idéia...





"Olhamos para ver" é uma verdade correta apenas em parte nos encontros cara a cara."

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Felicidade


Quem souber o autor, avisa ae pra gente colocar os créditos, ok?


Dois homens, ambos gravemente doentes um pior que o outro, estavam no mesmo quarto de um hospital. Um deles podia sentar-se na sua cama durante uma hora, todas as tardes, evitando acúmulo de líquidos para que os fluidos circulassem nos seus pulmões. Sua cama estava junto da única janela do quarto. O outro homem tinha de ficar sempre deitado de costas pela gravidade da doença. Os homens conversavam horas a fio. Falavam das suas mulheres e famílias, das suas casas, dos seus empregos, onde tinham passado as férias... E todas as tardes, quando o homem da cama perto da janela se sentava, ele passava o tempo a descrever ao seu companheiro de quarto todas as coisas que ele conseguia ver do lado de fora da janela.


O homem da cama do lado começou a viver à espera desses períodos de uma hora graças a este companheiro, em que o seu mundo era alargado e animado por toda a atividade e cor do mundo do lado de fora da janela. A janela dava para um parque com um lindo lago. Patos e cisnes chapinhavam na água enquanto as crianças brincavam com os seus brinquedinhos. Jovens namorados caminhavam de braços dados por entre as flores de todas as cores do arco-íris. Árvores velhas e enormes acariciavam a paisagem e uma tênue vista da silhueta da cidade podia ser vista no horizonte. Enquanto o homem da cama perto da janela descrevia isto tudo com extraordinário por menor, o homem no outro lado do quarto fechava os seus olhos e imaginava a pitoresca cena; Surpreendentemente, cada dia ele ia se fortalecendo e melhorando. Um dia, o homem perto da janela descreveu um desfile que ia a passar. Embora o outro homem não conseguisse ouvir a banda, ele conseguia vê-la e ouvi-la na sua mente, enquanto o outro senhor a retratava através de palavras bastante descritivas. Dias e semanas passaram.


Uma manhã, a enfermeira chegou ao quarto trazendo água para os seus banhos, e encontrou o corpo sem vida do homem perto da janela, que tinha falecido calmamente enquanto dormia. Ela ficou muito triste e chamou os funcionários do hospital para que levassem o corpo. Logo que lhe pareceu apropriado, o outro homem perguntou se podia ser colocado na cama perto da janela. A enfermeira disse logo que sim e fez a troca. Depois de se certificar de que o homem estava bem instalado, a enfermeira deixou o quarto. Lentamente, e cheio de dores, o homem ergueu-se, apoiado no cotovelo, para contemplar o mundo lá fora como descrevia o companheiro de quarto. Fez um grande esforço e lentamente olhou para o lado de fora da janela... que dava, afinal, para uma parede de tijolo! Exclamou: Não pode ser! Isto é impossível! O homem perguntou à enfermeira o que teria feito o seu falecido companheiro de quarto e por que motivo lhe tivesse descrito coisas tão maravilhosas do lado de fora da janela? A enfermeira respondeu que o falecido homem amigo era cego e nem se quer conseguia ver a parede. "Talvez ele quisesse apenas dar-lhe (ao companheiro gravemente doente) coragem...".


Moral da História: Há uma felicidade tremenda em fazer os outros felizes, apesar dos nossos próprios problemas. A dor partilhada é metade da tristeza, mas a felicidade, quando partilhada, é dobrada. Se te queres sentir rico, conta todas as coisas que tens que o dinheiro não pode comprar.



Hj tem NacontraMão no montanha!\o/
Bom fds queridos!

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Quem me roubou de mim?


Vou postar um pequeno trecho de um grande Padre,Padre Fabio de Melo as coiss que ele escreve são lindas e merecem ser lidas, Quem me roubou de mim? é um dos seus livros, eu não o li inteiro ainda mas pelo pouco que li recomendo é cheio de palavras bonitas que tocam o coração e a Alma e nos deixam mais próximos de DEUS

"AS PESSOAS NÃO TRAZEM CORRENTES NOS PÉS NEM NAS MÃOS! A CORRENTES ESTÃO NA ALMA, ONDE NOSSOS OLHOS APRESSADOS NÃO CHEGAM, PORQUE A DOR MAIS PROFUNDA REQUER CALMA PARA SER ENCONTRADA"

Ouvindo: U2-Pride In name of Love

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009


Amar...É querer estar perto de quem se ama...
É sentir falta, quando não se está perto...
É se sentir feliz com simples gestos de carinho...
Com algumas palavras doces...
É se sentir no lugar mais seguro do mundo, quando se está nos braços da pessoa amada...
É querer que o ser amado faça parte de sua vida...
É querer ver o ser amado feliz...
E para isso fazer o que se pode para ver um sorriso estampado no rosto de quem se ama, em lugar de lágrimas...
É desejar do fundo do coração que o amor dê certo...
É querer consertar os erros que por ventura ocorram para não ver a quem se ama triste...
É ter medo de perder...
É ficar feliz só em ouvir a voz da pessoa que se ama, mesmo quando ela não pode estar perto...
É querer dar o melhor de si pelo ser amado...
É nunca brincar com os sentimentos de quem se ama...
É nunca querer ver lágrimas de tristeza nos olhos de quem se ama...
É querer ver o outro bem sempre...
É cuidar...É proteger...É defender quem se ama...
É apoiar quem se ama nas horas necessárias...
É dar valor às pequenas coisas que o ser amado faz por nós...(o chaveirinho que vc me deu, por exemplo, pode até não ter um alto valor financeiro...Maaas, para mim ter um valor muuuito grande...Inestimável! Sabe por que? Porque veio de você...)
É ficar puto da vida com quem causa alguma mágoa ou tristeza em que se ama...
É não fazer joguinhos de conquista...(tipo “Ah! Eu já conquistei essa pessoa...Agora vou subir no pedestal e ela que venha até mim, agora!!!” Isto, definitivamente, não é amor!)
É ceder, às vezes, em prol da felicidade comum do casal...
É não deixar o ser amado com dúvidas...
E sim, dar segurança emocional...
É demonstrar, diariamente, não por obrigação, mas por puro prazer o quanto se ama a pessoa amada...
Sem vergonha de parecer careta...
Sem medo do que os outros vão pensar...
É ser sincero sempre...
É não economizar afeto, achando que assim estaria se tornando vulnerável, diante do ser amado...
É, enfim, amar de todas as formas possíveis...Mas com o coração...Não 30% ou 50%...É amar 100%...

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009


'O amor é o ridículo da vida. A gente procura nele uma pureza impossível, uma pureza que está sempre se pondo, indo embora. A vida veio e me levou com ela. Sorte é se abandonar e aceitar essa vaga idéia de paraíso que nos persegue, bonita e breve, como as borboletas que só vivem 24 horas.
Morrer não dói.'


-Cazuza.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

VIOLET HILL


Engraçado que ultimamente eu s´tenho postado música aqui e ainda uma vez por semana, preciso me dedicar mais a esse blog.
Ahm agora tenho outro em grupo mas não abandonarei esse, mas deêm uma olhada no outr é bem legal Letras e Músicas
O blog é bem divertido feito para satirizar músicas.
e falando em música ae vai uma que adooro, de um dos albúns mais vendidos em 2008 Coldplay com o albúm VIVA LA VIDA, mas essa música ae é a Viollet Hill.


VIOLET HILL-COLDPLAY
Foi um longo e escuro Dezembro
Dos telhados, eu me lembro
Estava nevando (tinha neve), neve branca.

Claramente, eu me lembro
Das janelas, eles estavam assistindo
Enquanto nós congelávamos no chão frio.

Quando o futuro é arquitetado
Por um carnaval de idiotas em amostra
Seria melhor você ficar quieto.

Se você me ama,
não vai me deixar saber?

Foi um longo e escuro dezembro
Quando os bancos tornaram-se catedrais
e a névoa tornou-se Deus.

Padres agarraram-se às bíblias
E saíram para ajustar seus rifles.
E a cruz foi mantida no alto

Me enterrem com honra
quando meu corpo cair no chão.
E um amor de volta pra casa se desdobrará.

Se você me ama,
não vai me deixar saber?

Eu não quero ser um soldado,
com um capitão de um navio náufrago
e com a neve muito distante.

Então, se você me ama
porque não me deixa ir?

Eu levava meu amor para Violet Hill.
Lá nós nos sentávamos na neve.
E o tempo todo, ela continuava em silêncio.

Se você me ama,
não vai me deixar saber?

Se você me ama,
não vai me deixar saber?

sábado, 31 de janeiro de 2009

Quem dorme mais tem menos gripe!!!



Quem dorme mais tem menos gripe, revela pesquisa Médicos da Universidade Carnegie Mellon, na Pensilvânia (EUA), analisaram 153 pessoas durante quatro anos e verificaram que o sono protege o organismo de gripes e resfriados. Quem dormia menos de sete horas por noite apresentou o triplo de doenças respiratórias, comparado com quem passou mais de oito horas na cama. Os resultados estão na última edição do Archives of Internal Medicine. “Sono e imunidade têm uma ligação já bastante conhecida”, afirma a pneumologista Luciana Palombini, coordenadora do Instituto do Sono da Unifesp.

Na entidade, foi realizado um outro estudo que também enalteceu os benefícios de dormir bem. Cinquenta pessoas receberam a vacina contra o vírus Influenza - o causador da gripe. Uma parte delas dormiu e a outra foi submetida à privação do sono. Os mecanismos de defesa dos que dormiram bem reagiram melhor e os episódios de infecção foram duas vezes menores. “Já está constatado que a falta de sono, a curto prazo, prejudica a memória e a capacidade de atenção. Agora, o que mais se fala nos congressos nacionais e internacionais é que, a longo prazo, a privação de sono aumenta o risco de doença cardiovascular e metabólicas, como diabetes e obesidade”, completa Palombini.

Clarisse Potasz, terapeuta ocupacional e chefe do setor de reabilitação do Hospital Estadual Candido Fontoura, lembra que o tratamento do sono não tem contraindicação para nenhuma idade. “Em especial para as crianças, o sono tem um poder de cura muito importante”, diz ela. “É fundamental para a renovação de neurônios, para a produção de hormônios do crescimento e para desenvolver a capacidade cognitiva”, explica Potasz, que atua em pesquisas de distúrbio do sono infantil.

A explicação mais evidente para os prejuízos trazidos pela privação do sono é que isso provoca estresse, o que libera as células infecciosas e prejudica o organismo. Além dos problemas imunológicos, dormir também é receita para evitar acidentes de trânsito. Segundo a Associação Brasileira de Medicina do Tráfego, dirigir com sonolência tem o mesmo efeito de conduzir embriagado.
As informações são do Jornal da Tarde.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

EU SOU UM IDIOTA

não sei quem é o aa autora, mais me identifiquei muito com o texto

Hoje reparei um pouco mais na pessoa refletida no espelho.
Fiz uma séria constatação. EU SOU IDIOTA!
Isso mesmo, idiota. Mas não pense que tenho vergonha disso.Nos dias de hoje, ser idiota é privilégio. Os idiotas de hoje são aqueles que conseguem sorrir mesmo quando a dor aperta.
São aqueles que ainda dizem Eu te Amo olhando nos olhos, que valorizam abraços e gostam de andar de mãos dadas.
Idiotas são aqueles que crêem num sentimento sincero, que ainda esperam encontrar um amor perfeito, que escrevem e lêem poesias e que mandam flores.
Idiotas são românticos, no sentido mais meloso da palavra, mas não se envergonham disso. São aqueles que se permitem chorar quando a dor machuca, quando o amor se vai ou o filme emociona.
Cantam músicas de amor como se fossem hinos, mesmo porque, para seus corações apaixonados realmente são.
Idiotas são sentimentais. Se magoam com a menor das brigas e lutam pela reconciliação. São aqueles que não ligam para o que os outros dizem, eles se dão por completo.
Idiota é aquele que pede desculpa mesmo sem ter errado, que pede licença, que dá bom dia, boa tarde, boa noite. Que pergunta “como vai?”, “precisa de alguma coisa?”, “ta tudo bem?’. É aquele que não esquece nem do amigo que não dá mais notícias, aquele que lembra da infância e comemora o quanto foi bom.
Idiota é aquele que ri de si próprio, que brinca de descobrir desenho em nuvem, que anda descalço e toma banho de chuva.
Que chora por briga de amor, e que a cada briga acha que o mundo acabou, mas que logo perdoa.
Idiota é aquele que, mesmo nesse mundo corrompido, insiste em ser sincero. Que estende a mão pra ajudar quem for, que faz o bem sem olhar a quem.
Idiotas se preocupam, se arrumam e se enfeitam para ver a pessoa amada. Querem estar sempre belos, nem que seja só pra se olhar no espelho.
Idiotas se divertem.Idiotas tem amigos.Idiotas amam.Idiotas são felizes...Hoje afirmo com todas as letras, eu sou uma idiota e ñ me envergonho disso!!!

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009


Pela primeira vez Hollywood sediará um festival de cinema brasileiro. O Hollywood Brazilian Film Festival acontecerá, de terça-feira, 27, a quinta-feira, 29, nos cinemas Egyptian Theater e Grauman’s Chinese. O festival contará com uma programação de filmes brasileiros de destaque e com a presença de consagrados diretores, produtores, atores e com a participação da indústria cinematográfica de Hollywood e internacional. Durante os três dias de evento, o festival tem como objetivo agregar valores, conhecimento e, principalmente os aspectos culturais e comerciais das indústrias cinematográfica americana e brasileira. Serão oito filmes, entre curtas-metragens, documentários e longas de ficção. A abertura oficial, na terça-feira, no Egyptian Theater, será com o filme Romance, de Guel Arraes, com a presença do protagonista Wagner Moura. O encerramento, no dia 29, será o único filme de co-produção espanhola/brasileira selecionado para o Festival Sundance 2009: Carmo, Hit the Road, do produtor Roberto D´Avila.

Falando em cinema...

Viu os indicados ao Oscar 2009? A Academia das Artes e Ciências Cinematográficas anunciou a lista dos indicados ao Oscar 2009. A 81ª edição da premiação será realizada no dia 22 de fevereiro, domingo de carnaval, em Hollywood. A indicação do ator Heath Ledger, morto há um ano, ao prêmio de melhor ator coadjuvante pelo filme “Batman – O cavaleiro das trevas” confirma as especulações de críticos de cinema de todo o mundo. Se vencer, ele será o segundo ator a receber um prêmio póstumo, o primeiro foi Peter Finch por “Network”, em 1976. Confira a lista dos indicados nas principais categorias.

Melhor Filme

"Quem Quer Ser Um Milionário?"

"O Curioso Caso de Benjamin Button"

"Frost/Nixon"

"Milk - A Voz da Igualdade"

"O Leitor"

Melhor direção

"O Leitor", Stephen Daldry

"O Curioso Caso de Benjamin Button", David Fincher

"Quem Quer Ser Um Milionário?", Danny Boyle

"Milk - A Voz da Igualdade", Gus Van Sant

"Frost/Nixon", Ron Howard

Melhor ator

Mickey Rourke, "O Lutador"

Sean Penn, "Milk - A Voz da Igualdade"

Frank Langella, "Frost/Nixon"

Brad Pitt, "O Curioso Caso de Benjamin Button"

Richard Jenkins, "The Visitor"

Melhor atriz

Kate Winslet, "O Leitor"

Meryl Streep, "Dúvida"

Anne Hathaway, "O Casamento de Rachel"

Angelina Jolie, "A Troca"

Melissa Leo, "Rio Congelado"

Melhor ator coadjuvante

Heath Ledger, "Batman - O Cavaleiro das Trevas"

Philip Seymour Hoffman, "Dúvida"

Michael Shannon, "Foi Apenas Um Sonho"

Josh Brolin, "Milk - A Voz da Igualdade"

Robert Downey Jr., "Trovão Tropical"

Melhor atriz coadjuvante

Penélope Cruz, "Vicky Cristina Barcelona"

Viola Davis, "Dúvida"

Amy Adams, "Dúvida"

Taraji P. Henson, "O Curioso Caso de Benjamin Button"

Marisa Tomei, "O Lutador"

Melhor Filme de Animação

"Kung Fu Panda"

"Wall-E"

"Bolt - Supercão"

Melhor filme estrangeiro

"Valsa com Bashir" (Israel)

"The Baader-Meinhof Complex" (Alemanha)

"Entre Les Murs" (França)

"Departures" (Japão)

"Revanche" (Áustria)

Melhor figurino

"Austrália", Catherine Martin

"O Curioso Caso de Benjamin Button", Jacqueline West

"A Duquesa", Michael O’Connor

"Milk - A Voz da Igualdade", Danny Glicker

"Foi Apenas Um Sonho", Albert Wolsky

Melhor maquiagem

"O Curioso Caso de Benjamin Button"

"Batman - O Cavaleiro das Trevas"

"Hellboy 2"

Melhor trilha sonora original

"O Curioso Caso de Benjamin Button", Alexandre Desplat

"Defiance", James Newton Howard

"Milk - A Voz da Igualdade", Danny Elfman

"Quem Quer Ser um Milionário?", A.R. Rahman

"Wall-E", Thomas Newman

Melhor canção

"Wall-E", com "Down to Earth"

"Quem Quer Ser Um Milionário?", com "Jai Ho"

"Quem Quer Ser Um Milionário?", com "O Saya"

Melhores efeitos visuais

"O Curioso Caso de Benjamim Button"

"Batman - O Cavaleiro das Trevas"

"Homem de Ferro

Onde estará o Oscar?

Com a cerimônia do Oscar em pleno domingo de carnaval, é de se prever que a Globo não vai pensar duas vezes em descartar esta transmissão. Afinal, é o primeiro dia dos desfiles das escolas de samba cariocas, uma transmissão que vai para o Brasil e o mundo inteiro. Ainda mais sem brasileiro nenhum na lista de indicados, o interesse do público nacional no Oscar deste ano ficou restrito aos cinéfilos. A gente sabe que poderá contar com o TNT e os comentários de Rubens Ewald Filho, e imagina que a Globo escolha um de seus canais a cabo, GNT, GloboNews ou Multishow para transmitir o Oscar. Vamos aguardar mais informação. De qualquer maneira, será uma boa alternativa ao baticum.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

espera

e a gente espera e segue esperando
a vida é uma eterna espera,esperamos o fim de sema, esperamos ansiosos o proximo feriado,esperamos que um dia seja melhor que outro, esperamos que essa pessoa seja a que tanto esperamos, esperamos esperamos e esperamos.
mais até quando esperar?
alguem ja disse uma vez que o melhor da festa é esperar por ela, concordo mas tem um porem, a vida não é uma festa.

a gente espera que esse ano seja o ano , ano que vem a gente espera a mesma coisa, e contiamos esperando...


e os anos vão passando e quando a gente olha a vida se vai por entre os dedos e a gente segue esperando...

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009


'Um bebê nasce. O médico anuncia: é uma menina! A mãe da criança, então, se põe a sonhar com o dia em que a sua princesinha terá um namorado de olhos verdes e casará com ele, vivendo feliz para sempre.

A garotinha ainda nem mamou e já está condenada a dilacerar corações. Laçarotes, babados, contos de fadas: toda mulher carrega a síndrome de Walt Disney. Até as mais modernas e cosmopolitas têm o sonho secreto de encontrar um príncipe encantado. Como não existe um Antonio Banderas para todas, nos conformamos com analistas de sistemas, gerentes de marketing, engenheiros mecânicos. Ou mecânicos de oficina mesmo, a situação não anda fácil. Serão eles desprezíveis? Que nada. São gentis, nos ajudam com as crianças, dão um duro danado no trabalho e têm o maior prazer em nos levar para jantar. São príncipes à sua maneira, e nós, cinderelas improvisadas, dizemos:' sim! sim! sim!' diante do altar; mas, lá no fundo, a carência existencial herdada no berço jamais será preenchida. Queremos ser resgatadas da torre do castelo.


Queremos que o nosso pretendente enfrente dragões, bruxas, lobos selvagens. Queremos que ele sofra, que vare a noite atrás de nós, que faça tudo o que o José Mayer, o Marcelo Novaes e o Rodrigo Santoro fazem nas novelas. Queremos ouvir "eu te amo" só no último capítulo, de preferência num saguão de aeroporto, quando ele chegará a tempo de nos impedir de embarcar. O amor na vida real, no entanto, é bem menos arrebatador. "Eu te amo" virou uma frase tão romântica quanto "me passa o açúcar". Entre casais, é mais fácil ouvir eu "te amo" ao encerrar uma ligação telefônica do que ao vivo e a cores. E fazem isso depois de terem se xingado por meia-hora. “Você vai chegar tarde de novo”? Tenha a santa paciência, o que é que você tanto faz nesse escritório? Ontem foi a mesma coisa, que inferno! Eu é que não vou prepar o jantar para você ás dez da noite, te vira. Tchau, também te amo." E batem o telefone possessos.Sim, sabemos que a vida real não combina com cenas hollywoodianas. Sabemos que há apenas meia dúzia de castelos no mundo, quase todos abertos à visitação de turistas.

Sabemos que os príncipes, hoje, andam meio carecas, usam óculos e cultivam uma barriguinha de chope. Não são heróicos nem usam capa e espada, mas ao menos são de carne e osso, e a maioria tentaria nos resgatar de um prédio em chamas, caso a escada magirus alcançasse o nosso andar. Não é nada, não é nada, mas já é alguma coisa.

Dificilmente um homem consegue corresponder à expectativa de uma mulher, mas vê-los tentar é comovente. Alguns mandam flores, reservam quarto em hotéizinhos secretos, surpreendem com presentes, passagens aéreas, convites inusitados. São inteligentes, charmosos, ousados, corajosos, batalhadores. Disputam nosso amor como se estivessem numa guerra, e pra quê? Tudo o que recebem em troca é uma mulher que não pára de olhar pela janela, suspirando por algo que nem ela sabe direito o que é.
Perdoem esse nosso desvio cultural, rapazes. Nenhuma mulher se sente amada o suficiente. '



- Martha Medeiro

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

27 anos sem Elis


O amargo brilho do póAos 36 anos, Elis Regina, a melhor cantora do Brasil, foi achada morta, trancada em seu quarto, onde tomara a derradeira dose de cocaína
27 de janeiro de 1982

A morte da melhor cantora brasileira provocou um choque nacional, assim que a notícia circulou pelo rádio e pela televisão na manhã do dia 19/01/1982. Cheia de vitalidade nos seus 36 anos, Elis Regina de Carvalho Costa, três filhos, passou metade de sua vida em estúdios, distribuindo uma voz impecavelmente afinada por 27 LPs, catorze compactos simples e seis duplos, que venderam algo como 4 milhões de cópias. Não é um recorde – Roberto Carlos vendeu quatro vezes mais –, mas a qualidade é tão boa que lhe assegurou uma das mais sólidas reputações da música popular brasileira.
Sua morte, no apartamento que ocupava nos Jardins, em São Paulo, foi chorada com lágrimas canções entoadas por 25 000 fãs, amigos e parentes que a visitaram no velório do Teatro Bandeirantes, palco de seu maior sucesso, o show 'Falso Brilhante", no centro de São Paulo. Cerca de 1000 pessoas integraram o lento cortejo que atravessou a metade da capital paulista para enterrá-la, quarta-feira, à tarde, no cemitério do Morumbi.
Menos de 48 horas depois de seu desaparecimento, veio o segundo choque, talvez o pior. Desde a véspera, um véu de obscuridade cercava a morte da cantora -a médica que a recebera no Hospital das Clínicas, para onde havia sido levada já sem vida, não fornecera o Atestado de Óbito por sentir-se impossibilitada de concluir por uma morte natural, o cadáver foi assim remetido para autópsia no Instituto Médico Legal. Feitos os exames, emergiu uma sombria conclusão: Elis Regina, dizia o laudo médico, morreu pela intoxicação combinada de bebidas e cocaína. Antes da divulgação do laudo, no início da noite de quarta-feira, o diretor do IML, o polêmico legista Harry Shibata, telefonara para um amigo , o diretor do DOPS, Romeu Tuma, com uma dúvida. "Só me restam, a esta altura, duas hipóteses", expôs Shibata. "Ou foi barbitúrico ou então a ingestão de cocaína com álcool, por via oral, que provocaram a morte. Você sabe me dizer se alguém toma cocaína diluída em líqüido?" Tuma não sabia, mas consultou delegados especializados em drogas e a resposta foi positiva: um deles esclareceu que está em moda a mistura de cocaína com uísque, para potencializar o efeito da droga.

RESISTÊNCIAS FAMILIARES - O laudo, enfim divulgado na manhã de quinta-feira pelo delegado Geraldo Branco de Camargo, que comanda o inquérito aberto sobre a morte da cantora, é cauteloso e claro. "Na necrópsia procedida nada encontramos digno de especial menção que pudesse explicar a morte –, escrevem os legistas José Luiz Lourenço e Chibly Hadad, que assinaram o documento. O exame toxicológico, de suma relevância no caso, dada a negatividade dos achados da necrópsia, veio nos fornecer a resposta da causa mortis", acrescentam. Os dados desse exame levaram os dois legistas a concluir que "a quantidade de álcool etílico encontrada em nível sangüíneo revelou estar a vítima sob estado de embriaguez e a presença de cocaína caracterizando o estado tóxico, que em somatória podem responder pelo evento letal".
Desde que o corpo de Elis fora mandado para o IML, essa hipótese estava no ar. Antes que se tornasse pública e oficial contudo, houve uma cortina de resistências. Amigos da cantora e seu último namorado, o advogado Samuel Mac Dowell de Figueiredo – que a encontrou morta –, tentaram evitar a realização da autópsia, argumentando que ela não costumava usar drogas. O argumento esquecia o aspecto legal da questão: são obrigatoriamente submetidas a autópsia todas as pessoas a respeito das quais não se possa atestar com certeza que tiveram morte natural. Além disso, os amigos de Elis suspeitavam do legista Shibata, que em 1975 assinou o célebre laudo sobre a morte do jornalista Vladimir Herzog –declarando-o suicida sem ter visto o corpo remetido ao IML pelo exército, em cujo DOI CODI ele morrera. "Ela não transava drogas e o Shibata tem ressentimentos do Mac Dowell", dizia o compositor Edu Lobo - referindo-se a um complicador extra, o fato de Mac Dowell ter sido um dos advogados no processo em que a União foi condenada pela morte de Herzog.
EXAME IRREPREENSÍVEL - Também Mac Dowell teria preferido evitar o exame médico legal e não aceitou as suas conclusões. Depois de ser ouvido no inquérito policial, também na quinta-feira, ele ditou uma taxativa declaração, durante entrevista coletiva em que pediu para não responder a perguntas: "Não sabemos que esse laudo, por si só afirma verdades, nem tem uma procedência que leve as pessoas a acreditar nas conclusões que ele apresenta". Mac Dowell não deu maiores precisões, nem quis explicar melhor seu ponto de vista - qualquer polêmica, a respeito, disse ele, seria "irrelevante e inoportuna".
Na verdade, é certo que Elis Regina não morreu de causas naturais, ou doenças, como, provou a autópsia feita por quatro médicos - os dois que assinam o laudo, Harry Shibata e o próprio médico da família da cantora, Alvaro Machado Jr. "O exame foi irrepreensível", reconheceria Machado mais tarde. De fato, ao contrário do que imaginaram diversos amigos de Elis, não se vê como a análise do laudo do IML poderia ter sido eventualmente fraudada - por exemplo, acrescentando-se a cocaína às vísceras, sangue e urina da cantora depois de sua morte. Essa hipótese é claramente fantasiosa: ao ser metabolizada pelo organismo, a cocaína transforma-se em certas substâncias, seus metabolitos, num tempo determinado, de modo que é possível especificar o momento em que ela foi ingerida. Por isso, a cocaína simplesmente agregada a restos mortais é facilmente identificável.

"UMA GRANDE DAMA" - O fato é que o único elemento encontrado no corpo de Elis capaz de matá-la é a cocaína. Resta a questão de quanta cocaína, exatamente, a cantora ingeriu antes de morrer. O chefe do Departamento de Psicofarmacologia da Escola Paulista de Medicina, professor Elisaldo Carlini, lembra que o laudo não especificou a dosagem de cocaína encontrada. Mas não é preciso haver grande quantidade para que a droga tenha efeitos potencialmente letais. O professor Carlini estima que a cocaína, ingerida por via oral, pode matar uma pessoa se a dose excede meio grama. Raramente alguém ingere menos que isso - e a média de doses encontradas em vítimas, em casos semelhantes, é de 1,2 grama. Seja como for, o IML, anunciou para esta semana a conclusão de um exame destinado a determinar a quantidade de cocaína que Elis tomou.
As divergências que até o final da semana passada cercavam as circunstâncias da morte não foram provocadas, na verdade, por um conflito de versões, mas pelo empenho do advogado Mac Dowell e de amigos da família em preservar a imagem de Elis. Mac Dowell explicou que gostaria de evitar efeitos negativos sobre os filhos da cantora - e contou que impediu o filho mais velho, João Marcelo, 11 anos, de entrar no quarto onde ela estava estendida no chio. Esse empenho, entretanto, se choca com o fato de que em casos nos quais se desconhece a causa da morte, a lei manda que ela seja esclarecida por todos os meios, a começar pela autópsia –, e acobertar o assunto o beneficia, em última análise, ao traficante que vendeu a Elis as drogas que a mataram.
Mais do que tudo, de fato, o laudo mostra que Elis foi uma vítima - e sua perda seria fundamente sentida por milhares de admiradores em todo o país. O presidente João Figueiredo enviou um telegrama de pêsames à família, e não lhe faltaram epitáfios dignos. "Ela é insubstituível", garantiu seu antigo parceiro Jair Rodrigues. "Essa moça era uma grande dama da música brasileira", assegurou Tônia Carrero. Seu velório estava enfeitado com uma constelação de astros de cinema, televisão, música e dança, como Lennie Dale, que foi preso em fevereiro de 1971, no Rio, com um enorme pacote de maconha. O cortejo que a levou ao cemitério foi coberto horas a fio pelas rádios de São Paulo - e o esquema de acompanhamento da TV Globo incluía filmagens de helicóptero. Os jornais da Globo dedicaram a Elis uma quantidade extras só comparável às da morte do presidente Annuar Sadat e do atentado contra o papa João Paulo II.

FRASES ININTELIGÍVEIS - Elis Regina teve um enterro grandioso, mas fez sua última viagem incógnita. Quando Samuel Mac Dowell a levou inerte para o Hospital das Clínicas, por volta das 11h40 de terça-feira, pegou o táxi do português Manuel Gouvêa Alves, 46 anos, na rua Melo Alves, onde fica o apartamento da cantora. A corrida até o hospital não durou mais que quatro minutos, e Gouvêa se lembra bem da hora porque estava ouvindo pela rádio a parte final de seu programa favorito, o de Barros de Alencar. "Mas eu só soube que transportei Elis Regina mais tarde, quando ouvi no rádio que ela tinha morrido", contou. " Me deu uma tal tristeza que se eu tivesse dinheiro não trabalharia mais naquele dia".
Os dias anteriores do casal não permitiam vislumbrar um fim trágico – Elis e Samuel Mac Dowell estavam procurando uma casa para viverem juntos. À véspera da morte, elis recebeu um grupo de amigos no apartamento, músicos de seu conjunto e Mac Dowell. Na ocasião, contam os participantes, ela bebeu Cinzano e uísque. Por volta das 21 horas, todos se retiraram, menos Mac Dowell, que ficou para jantar e saiu às 23h30. "Evitei ficar até mais tarde porque ela ia ouvir as fitas de seu novo disco", explicaria ele no seus depoimento à polícia. Já em sua casa, o advogado telefonou algumas vezes para a cantora, que não atendeu. Quando finalmente consegui completar a ligação, de madrugada, ele recebeu a explicação de Elis. "Não ouvi o telefone porque estava ouvindo as músicas no volume mais alto". Mac Dowell , então, achou a voz dela normal.
Às 9h30 da manhã de terça-feira, de seu escritório, ele voltou a telefonar para Elis. Ela disse que não dormira de noite e, segundo Mac Dowell, conversou normalmente - no final da ligação, porém começou a articular as palavras muito pausadamente, disse algumas coisas ininteligíveis com a voz distante e afinal silenciou.

PRIMEIRA EXPERIÊNCIA – Mac Dowell, alarmado, deixou o escritório, pegou um táxi na rua da Consolação e tocou para a rua Melo Alves. Ele calcula que chegou lá às 10h30 - mais de uma hora, portanto, antes de embarcar o corpo de Elis no táxi de Gouvêa para a viagem até o Hospital das Clínicas. Segundo seu depoimento, esse tempo foi gasto com o arrombamento de duas portas para que pudesse chegar ao quarto de Elis, um telefonema para o Hospital das Clínicas, pedindo uma ambulância, tentativas de reanimar Elis, e telefonemas para seu colega de escritório, Mário Antônio Barbosa. Como a ambulância não chegava, depôs Mac Dowell, sua decisão foi pegar Elis nos braços, descer até a rua e apanhar um táxi. A essa altura chegara também a secretária da cantora, Celina Silva, que o ajudou.
O advogado garante que encontrou no quarto de Elis um envelope vazio de Sonotrat, antidistônico que ela usava para dormir. "Nunca tive conhecimento, nestes seis meses de vida comum, que ela ingerisse tóxico", disse Mac Dowell à polícia. Amigos do casal garantem, que Elis jamais usou cocaína na presença do advogado. Mas lembram que ela experimentou drogas pela primeira vez há pouco mais de um ano, estreando, com um cigarro de maconha. A cocaína surgiu na sua viagem, aos EUA no início de 1981 para acertar a gravação de um disco com o saxofonista Wayne Shorter. Antes disso, ela consumia cerveja e vodca.

ONIPOTÊNCIA - Pelo menos um dos ex-namorados de Elis, o compositor paulista Guilherme Arantes, 28 anos, viu-a cheirando cocaína, durante o tempo em que andaram juntos no começo de 1981, no Rio de Janeiro. Da mesma forma, um advogado amigo de Mac Dowell lembrava no dia da morte da cantora que ela vinha consumindo a droga – ao mesmo tempo que procurava, junto ao IML, convencer os legistas da conveniência de se dispensar a autópsia. É possível, porém, que Elis jamais tenha sido viciada, nessa droga. Sua relação com a cocaína, provavelmente, insere-se no mesmo tipo em que estão alguns milhares de brasileiros, a maioria deles fora do meio artístico, ou intelectual - e que buscam nesta droga potente um socorro eventual.
A diferença dos alucinógenos ou da maconha, capazes de patrocinar aos seus consumidores momentos de grande alegria ou de profunda depressão, dependendo do estado de espírito de, cada um, a cocaína -C17H2IN04, na sua fórmula química - é uma droga de satisfação garantida. Cheirando-se um décimo de grama, conseguem-se de 15 a 20 minutos de uma sensação de onipotência, lucidez e segurança, e não há a menor possibilidade, de no lugar disso vir qualquer tipo de depressão. "O problema é que você cheira e se sente Deus. Depois, quando o efeito passa, você começa a achar desagradável não ser Deus", confessa um consumidor.
Assim, Arthur Conan Doyle encontrou no pó alguns dos complexos estratagemas vividos polo seu personagem Sherlock Holmes. Mas se o escritor usava a cocaína para divagar, outro consumidor, o papa Leão XIII, se valia dela como uma ajuda temporal para resolver os assuntos da Igreja. A onipotência ao alcance do todos fez da cocaína um produto do grande consumo na alta hierarquia do fascismo italiano e o espalhafatoso marechal alemão Hermann Goering, ao ser preso pelos aliados em 1945, teve de ser submetido a um complexo programa do desintoxicação, dada a sua dependência em relação à coca.

INSEGURA - Nesse sentido, a cocaína, com sua ação sobre o córtex cerebral, difere das drogas popularizadas na década do 60, que se poderiam chamar de produtos do "esquerda". Ela é essencialmente da "direita": é a droga de quem não quer novidades, mas apenas poder. A cocaína faz do preguiçoso um prodígio de energia, do tímido um audaz, do lento um rápido, mas, na essência, não traz nenhuma idéia, como, por exemplo, as que o escritor inglês Aldous Huxley teve ao tomar a mescalina que lhe ofereceu o tema para "As Portas da Percepção". Para um cantor, por exemplo, a cocaína garante que ele terá coragem de enfrentar a platéia, enquanto as drogas alucinógenas estão longe disso, e as anfetaminas, se asseguram a euforia, garantem também uma segura depressão na ressaca.
Apesar de sua competência profissional, Elis Regina se confessava uma pessoa profundamente insegura - e extraía um pouco do autoconfiança no consumo da cocaína. Dona de um caráter e comportamento conturbados, que freqüentemente a faziam expressar-se de maneira tortuosa e torturada, Elis não conseguiu, como muitos outros colegas do mundo artístico, adquirir a segurança que procurava sem pagar um alto preço por ela. Sua provável inexperiência no convívio com a droga leyou-a à fatal ingestão da semana passada - e abriu sua vida pessoal a uma investigação certamente penosa e dolorida para os que viviam próximos a ela.
"Nada tenho a esconder", desabafou Samuel Mac Dowell, ao final da semana passada, em conversa com um advogado amigo, José Carlos Dias, destacado militante da Comissão de Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo. A confirmação de que Elis ingeriu cocaína acabaria por derrubar a barreira de discrição que Mac Dowell tentou colocar sobre o caso e que nos próximos dias estará sob a mira das investigações oficiais. Depois da divulgação do laudo médico, o inquérito policial em andamento terá três objetivos: saber se Elis era viciada em cocaína, apurar se houve "induzimento, auxílio ou instigação ao suicídio" e descobrir o fornecedor da droga. Por enquanto, o inquérito está próximo da estaca zero.
O delegado Geraldo Branco de Camargo dispõe de poucos dados para resolver as três incógnitas. A rigor, apenas uma pessoa conhece bem a história da morte de Elis, o advogado Mac Dowell – e talvez conheça apenas parte do que aconteceu. Ele nega com veemência que tenha discutido com Elis nos telefonemas que trocaram de madrugada – enquanto a governanta Maria das Dores Souza ouviu Elis encerrar uma conversa telefônica, por volta do meia-noite de segunda-feira, com um palavrão. Mas o próprio delegado não encontrou pistas nos pri-meiros cinco depoimentos que colheu: "Em princípio, não vejo conflitos no que disseram os depoentes", diz Camargo. A busca no apartamento da cantora também nada revelou: os únicos medicamentos encontrados pela polícia eram pediátricos.
A tarefa do delegado Camargo não será facilitada pela biografia contraditória da cantora. "Eu sou de Peixes, que é simbolizado por um peixe virado para a direita c outro para a esquerda. Tem hora que estou com o peixe de cima e está tudo bem. Mas aí entra o peixe de baixo e complica tudo", ela costumava dizer. Seu comportamento em público era descrito por amigos como "careta".
É o que explica retratos tão diferentes que fazem dela mesmo os amigos mais chegados – dos quais Elis cobrava atenção, telefone-mas, carinho, mas em relação aos quais era capaz de repentinas explosões de generosidade. Quando soube que sua amiga Ione Cirilo estava sem dinheiro, pagou todas as prestações que ela devia – sem dizer uma palavra à amiga. Em outro repente, na greve dos operários do ABC, em 1980, doou 180 000 cruzeiros para o fundo de greve – e arrecadou entre amigos, durante um jantar, mais 70 000. "Eu não vim para os canapés, vim para a feijoada", justificava-se com uma ponta do misticismo que sempre a envolveu.
As razões que a levaram à morte podem continuar envoltas em mistério, mas a morte não conseguiu- lhe roubar o sucesso. Num único dia da semana passada, a Odeon, gravadora do seu último LP, Elis Regina, recebeu 19 000 pedidos de cópias do disco, que vendera nos últimos dois anos modestas 50 000 unidades. Nas próximas semanas, a Polygram vai lançar uma caixa de discos com sua obra, e a WEA anuncia seu último disco inédito, Elis em Montreux, para breve. De Elis Regina ficou a voz – exatamente o que esse complexo ser humano tinha de melhor.
A perfeita alquimista
Misturando técnica e emoção, Elis resistiu às fórmulas fáceis e se tornou a maior cantora do Brasil
Em dezoito anos de carreira, Elis Regina percorreu com sucesso o destino dos artistas que jamais se contentam com o brilho do próprio ofício. A melhor cantora da música brasileira - ou, pelo menos, a dona da mais perfeita alquimia entre técnica e emoção – vestia a fama como se fosse um daqueles vestidos caros, que, por belos, devem ser sempre trocados. A cada vitória ela safa, inquieta, em busca de uma nova parada: "Sempre vou viver como camicase. É isso que me faz ficar de pé", confessava.
E foram muitos os vôos vitoriosos dessa estrela desde que ela chegou ao Rio de Janeiro, em 1963, com 18 anos e 36 000 cruzeiros na mala. Aquela pequena gaúcha de 1,53 m ("Meu problema são 10 centímetros a mais; então estaria tudo resolvido") desceu nervosa numa música popular enriquecida pela melodia da bossa nova e empobrecida pela escassez de intérpretes que levava ao reinado de Nara Leão, desafinada, porém levemente soturna, como se queria.
Agitada, chamaram-na "Pimentinha" . Movendo os braços para cima e para baixo, foi ridicularizada pelo cronista Sérgio Porto, que dizia não saber se ela era "uma cantora que nada ou uma nadadora que canta". Havia nela, porém, uma pessoa enérgica, inquieta e, acima de tudo, uma cantora afinada. Não conseguiu ancorar-se num gênero que lhe garantisse o sucesso comercial, como sucedeu a Maria Bethânia no modelo "amor inesquecível". Muito menos agarrou-se à repetição de adoráveis recursos, como faz Roberto Carlos. Faltou-lhe a alegria contagiante de Gal Costa e o pique de Rita Lee. Mas tinha algo que faltava a todos e, por isso, nas próximas décadas, quando se procurar a voz desta época, ela estará num disco de Elis.

CORTEJADA PELA ESQUERDA - Poucos são os cantores brasileiros que se fizeram acompanhar por tantos compositores novos. Elis foi a primeira a gravar o desconhecido baiano Gilberto Gil e o mineiro Milton Nascimento. Há pouco anos, descobrira João Bosco, Aldir Blanc e Belchior. Nesta semana, começaria um novo LP onde incluíra uma compositora, Irinéia Maria, que nem sequer vira pessoalmente. Tinha tudo para dar certo, e deu, naquilo que sabia fazer muito bem: cantar. Surgiu sorridente, com seus dentes pequenos e o cabelo curto, e assim poderia ter ficado por anos e anos, como eterna parceira de Jair Rodrigues. Mas recuou em busca de maior perfeição técnica, roçou o perigo das interpretações frias e, em 1975, com o show 'Falso Brilhante" conseguiu combinar a cantora emocionada de antes com a técnica conquistada, firmando-se num estilo em que morreu insuperável.
Mas, se o camicase voou bem no ofício, também afundou em ressentimentos e inimizades na vida. Como, numa de suas distorções, o meio cultural brasileiro exige do artista não apenas a arte mas uma espécie de atestado de idoneidade política – de direita para o governo e de esquerda para a oposição –, Elis morreu filiada ao Partido dos Trabalhadores, depois de um, percurso sinuoso e agressivamente patrulhado. Em 1969, ela cantou na Olimpíada do Exército e em 1972 nas cerimônias pomposas do Sesquicentenário da Independência. Por isso, foi colocada no "cemitério dos mortos – vivos" que o cartunista Henfil – presente ao seu enterro – gerenciava na ocasião. Ela partilhava esse campo-santo com Marília Pêra, Roberto Carlos, Tarcísio Meira, Glória Menezes e Pelé. Em 1978, cortejada pela esquerda, fazia campanha para o professor Fernando Henrique Cardoso, candidato do MDB ao Senado por São Paulo. Mas, aos amigos, confessava que preferia o veterano Franco Montoro.
A participação de Elis em manifestações oposicionistas reconciliou-a com a esquerda e, com o tempo, as mesmas patrulhas que apedrejaram passaram a afagá-la, tudo num esforço inútil quer do ponto de vista estético, quer no aspecto político. É improvável que ela tenha trazido votos a candidatos da oposição, assim como é certo que não foi pela sua participação em festas do regime que a ditadura viveu tanto. Esteticamente, ela, que lançava novas músicas e novos nomes, pouco acrescentou à sua biografia cantando músicas simpáticas A esquerda, pelo simples motivo de que Barbra Streisand e Joan Baez não são a mesma pessoa.
A irrequieta personalidade da "Pimentinha" levava as pessoas a querer afinar, sem sucesso, a sua conduta. E, a cada "desafino" de Elis, brotavam sarcasmos. O maledicente compositor Carlos Imperial, ao saber que ela se casaria com o produtor Ronaldo Bôscoli, comentou: "Bem feito para os dois". Mas isso era pouco. A cantora Maysa garantia ter a prova de que faltava caráter a Elis: ela a teria induzido a beber numa noite, para derrubar sua apresentação num palco que ocupava em seguida. A acusação seria indiscutível se viesse de um semi-abstêmio como Roberto Carlos. Maysa, porém, dificilmente precisaria ser induzida a mais um copo.

AGUERRIDA E AGRESSIVA - "Elis vivia sempre com a corda esticada, a mil por hora, e mudava de opinião em fração segundos", observou na semana passada o compositor Edu Lobo. O psicólogo Roberto Freire, a quem no sucesso do show "Falso Brilhante" ela atribuiu às emoções que distribuía do palco, tornou-se, meses depois, "um mau-caráter aproveitador". Roberto Carlos, de quem ela morreu amiga, já fora "infantil e fugaz". E seu segundo marido, o compositor César Camargo Mariano, com quem vivera feliz no alto da serra da Cantareira por nove anos e dois filhos, virou, com o fim do casamento, "um explorador". Como cantora, podia influenciar pessoas. Como pessoa, não conseguia fazer muitos amigos.
Pudera. Teve um rápido romance há um ano com o cantor Fábio Júnior e, ao encerrá-lo, fulminou o ex-namorado: "Ele foi como um sorvete, gostoso e rápido, mas brigamos quando eu disse que ele estava com saudade do plim-plim da Globo". Aguerrida antes e agressiva depois, Elis sempre suportou mal o presente. Assim como foi capaz de voar para Nova York em busca do "sorvete" e de moê-lo depois, sustentava, enquanto o romance durou, que vivia um grande amor. Mesmo no palco, passava por explosões capazes de fazer com que o produtor Roberto de Oliveira dissesse, em tom de brincadeira, ""ela tem tudo para ser a Judy Garland brasileira, mas não bebe".
Em 1977, antes de entrar no palco onde pouco depois sua grande rival Maria Bethânia, ela teve uma crise de choro e recusou-se a cantar. Temia audiência, mas ao dominá-la, saiu coberta de aplausos e chegou feliz ao camarim, onde, pouco depois, começou a quebrar tudo. Por quê? Ouvira os aplausos dados a Bethânia e julgara-se batida. "Quem é melhor? Eu ou a Bethânia", perguntava com alguma insistência, há poucos anos, sem segurança suficiente para acreditar na sinceridade de quem lhe garantia que era ela.

SEVERO APRENDIZADO - Era a melhor porque poucas cantoras tinham o seu espectro vocal. Rita Lee admite que não tem a metade da extensão de Elis. Bethânia sabe que lhe faltam os agudos. Gal, com extensão e agudos, tem graves pouco educados. Elis Regina, que no início da carreira esbanjava tanto agudos quanto fricotes, foi buscar pelo exercício os graves que lhe faltavam e, ao final de um severo aprendizado, era capaz de acompanhar as difíceis construções harmônicas de Milton Nascimento que já machucaram tantos intérpretes.
Assim como não há quem lhe tire os méritos de grande cantora e intérprete, nenhuma briga poderia tirar-lhe a conduta profissional impecável com músicos e colegas. Não apenas protegia valores jovens como, também, defendia os interesses de quem trabalhava ao seu lado. Há dois anos, quando fazia no Canecão o show "Saudades do Brasil", soube que o empresário Mário Priolli negara um aumento aos bailarinos. "Ou aumenta a moçada ou eu paro com o show", disse a Priolli recebendo de volta o aumento. Doou dinheiro para entidades de defesa do direito autoral, e , recentemente, quando um grupo de cantores foi a Brasília pedir ao governo que liberasse o disco da taxação dos supérfluos, fulminou a iniciativa: "Isso é defender as gravadoras. Elas é que têm de se preocupar com essa questão e não os artistas, de quem já tiram sua riqueza".
Depois do rompimento com o compositor Camargo Mariano, Elis recompôs sua vida sentimental com o advogado Samuel Mac Dowell Figueiredo. Trocou a casa ecológica da serra da Cantareira, onde fazia longas análises dos confortos da vida silvestre, por um apartamento no centro dos espigões paulistas. Deixou o espiritismo que a levava a psicografar mensagens de um avô índio, perdeu o interesse pela parapsicologia e concentrou--se nas virtudes do vegetarianismo – ostensivamente, só bebia guaraná em pó. Ao lado de tanta excentricidade, porém, estava uma vocação caseira. Comia suas verduras mas oferecia aos convidados lombo de porco com alecrim e molho de cerveja. Metódica, acompanhava atentamente a educação dos filhos, a arrumação dos copos, e era capaz de irritar-se se as suas meias coloridas fossem arrumadas fora da escala cromática que pacientemente concebera. "Eu conheci o sucesso sem estar preparada para enfrentar a vida", reconhecia Elis numa daquelas frases que soam proféticas depois que se morre.
No seu caso, porém, esse despreparo aparente não se refletiu quando ela chegou morta ao Hospital das Clínicas, mas sobretudo nos dias em que, vivíssima, era aplaudida em seus shows. A razão dessa angústia poderia estar na origem humilde, mas nem todos os artistas nascidos humildes são ostensivamente angustiados no sucesso: a imagem serena de Roberto Carlos prova isso à exaustão. A melhor explicação, e a única capaz do desembocar num copo onde se misturam álcool e cocaína às 10 horas da manhã, está numa competitividade exacerbada. Compulsão esta germinada numa menina que aos 11 anos cantava no Clube do guri, programa de calouros de Porto Alegre, e aos 22 casou-se de vestido cumprido com noivo de fraque na capela Mayrink, templo do pernosticismo social carioca.

SEGURANÇA FUGAZ - Elis nunca foi uma artista publicamente envolvida com drogas Pelo contrário. Ao longo de toda a década do tropicalismo ela hostilizou o desbunde chegou a sugerir que se desligassem as tomadas dos palcos onde subisse Caetano Veloso, para que não pudesse ligar a guitarra elétrica. Nada mais "careta". Afinal, em sua casa havia uma garrafa de vermute, bebida improvável na prateleira de alguém que efetivamente procura álcool. Assim, a cocaína não entrou no quarto de dormir do Elis pela porta do modismo, mas precisamente pelo pique, pela sustentação que dá ao competitivo, pela segurança fugaz que oferece aos tensos. Nesse sentido, o próprio pó é a quintessência do caretismo.
Paradoxalmente, ela morreu quando se orgulhava de viver com um homem, com quem "não poderia competir", pois Mac Dowell, ao contrário de todos os seus namorados e maridos, ligados ao mundo do espetáculo, é um bem-sucedido advogado, que, antes dela, jamais chegara sequer aos bastidores. "Passei anos complicando as coisas, agora quero voar", dizia há poucos meses. E, de fato, pelas primeiras reações de quase todos os seus amigos, ela vivia não só um período de grande densidade artística, desde o sucesso do show "Trem Azul", do ano passado, como também de muita felicidade pessoal.
A seleção de seu próximo disco, que deveria aparecer em março, poderia ser a grande surpresa. Mostrava-se segura ousando gravar "O Amor", que Gal Costa acabara de colocar nas lojas sem grande sucesso. E, além de novamente oferecer nomes novos, vinha com velhos sucessos como "Till There as You", dos Beatles. Seu último disco "Elis Regina", vendeu 52 000 cópias, desempenho medíocre para uma estrela e auspicioso para um estreante. Mesmo vendendo pouco, ela era um dos melhores cachês de shows e, no fim das contas, a pobre menina de 1963 estava rica, mas, sempre perseguida pela maledicência, era acusada de avarenta, num mundo de inveja onde quem não é acusado disso tem fama do pródigo, pois nada há de mais anormal do que se ver num artista alguém normal, ou, pelo menos, alguém muito parecido com as demais pessoas.
Sua normalidade, tão pouco explorada, não se extingue na repetição do talento, mas vai a alguns pontos até mesmo raros. Nada tinha de falsa vaidade das estrelas. Recusou uma sugestão para que seu carro tivesse chofer, vestia-se conservadoramente e, na hora de construir uma casa na serra, da Cantareira, passou numa empresa de pré-fabricados, mandou embrulhar uma e nela viveu feliz muitos anos. Jamais fez concessões ao escândalo ou ao gênero heroína do fotonovela. Todos os seus romances tiveram endereço e, se dependesse dela, a imprensa jamais os alcançaria.
Sempre manteve os filhos fora da linha de tiro dos espetáculos. Agora, deverá se esclarecer com quem ficam João Marcelo, filho do Ronaldo Bôscoli, a quem ela proibia que visitasse a criança, de 11 anos, Pedro, de 6, e Maria Rita, de 4, ambos vindos de seu casamento com César Camargo Mariano. Se a sua vontade de que os três nunca se separem puder ser cumprida, ficarão todos com seu irmão Rodrigo ou com os avós, que vivem em São Paulo, trazidos e mantidos por ela desde que o sucesso tirou-a definitivamente de Porto Alegre.

"FAÇO, MAS COM MEDO" - Para todos, desde os amigos até os parentes, o segundo choque da morte de Elis, provocado pelo laudo médico, será, por algum tempo, o mais difícil de absorver. No entanto, é certo que sua memória haverá de resistir às circunstâncias dramáticas do fundo sua vida, assim como a cantora americana Janis Joplin, morta com uma dose excessiva de heroína em 1970, não teve sou valor artístico julgado pelos padrões do sua vida conturbada. Só morta, Elis Regina conseguiu abrir o caminho para que a julgassem como artista, sem misturar a isso sua vida pessoal e suas decisões erráticas. Afinal, ninguém acreditava nessa pessoa audaciosa quando ela dizia que "morro do medo, faço todos os espetáculos me borrando do medo, todos os dias. Faço, mas com medo. E se mandar parar, eu paro, porque medo eu tenho".
Esse medo, porém, era convertido em agressividade nas relações cotidianas e em inspiração sublime no palco. E Elis, que sabia quem ela era, alcançava as maledicências que a perseguiam: "No dia em que alguém for reorganizar o sou fichário na pasta ou no compartimento Elis Regina, vai ter muito trabalho. "Eu não tenho a menor intenção de ser simpática a algumas pessoas. Me furtam o direito inclusive de escolher. Sou obrigada a aceitar quem passar pela frente. Me tomam por quem? Um imbecil? Sou algo que se molda do jeitinho que se quer? Isso é o que todos queriam, na realidade. Mas não vão conseguir, porque quando descobrirem que estou verde já estarei amarela. Eu sou do contra. Sou a Elis Regina do Carvalho Costa que poucas pessoas vão morrer conhecendo.

BIOGRAFIA

A marca da estrela

Cheia de vitalidade nos seus 36 anos, Elis Regina de Carvalho Costa deixou na música brasileira sua marca de estrela. Vinte anos após a morte, ela ainda é considerada a maior cantora que o país já teve. Uma reputação construída arduamente. Elis passou metade da vida em estúdios, distribuindo uma voz impecavelmente afinada por 27 álbuns. Foram exatamente dezoito anos de carreira. Ela era a dona da mais perfei­ta alquimia entre técnica e emoção e vestia a fama como se fosse um daque­les vestidos caros, que, por belos, de­vem ser sempre trocados. A cada vitória ela safa, inquieta, em busca de uma nova parada: “Sempre vou viver como camicase. É isso que me faz ficar de pé”, confessava.
E foram muitos os vôos vitoriosos dessa estrela desde que ela chegou ao Rio de Janeiro, em 1963, com 18 anos e pouco dinheiro na mala. Aquela pe­quena gaúcha de 1,53 m ("Meu proble­ma são 10 centímetros a mais; então es­taria tudo resolvido", dizia) desceu nervosa numa música popular enriquecida pela melodia da bossa nova e empobrecida pela escassez de intérpretes que levava ao reinado uma Nara Leão, desafinada, porém levemente soturna, como se que­ria.
Agitada, chamaram-na "Pimenti­nha". Movendo os braços para cima e para baixo, foi ridicularizada pelo cro­nista Sérgio Porto, que dizia não saber se ela era "uma cantora que nada ou uma nadadora que canta". Havia nela, porém, uma pessoa enérgica, inquieta e, acima de tudo, uma cantora afinada. Não conseguiu ancorar-se num gênero que lhe garantisse o sucesso comercial, como sucedeu a Maria Bethânia no mo­delo "amor inesquecível". Muito me­nos agarrou-se à repetição de adoráveis recursos, como fazia Roberto Carlos. Fal­tou-lhe a alegria contagiante de Gal Costa e o pique de Rita Lee. Mas tinha algo que faltava a todos e, por isso, quando se procura a voz daquela época, ela está num disco de Elis.
Nascida em Porto Alegre em 17 de março de 1945, Elis começou a cantar em um concurso mirim no Clube do Guri, programa de uma rádio da cidade. Seu primeiro contrato profissional só viria em 1959, quando se apresentou na Rádio Gaúcha de Porto Alegre no programa de Maurício Sobrinho. Um ano depois, gravaria o primeiro compacto simples pela gravadora Continental: Dá Sorte e Sonhando. Sem abandonar os estudos, continuou a profissão de cantora com o lançamento do seu primeiro LP, Viva a Brotolândia, em 1961. Em 1963, Porto Alegre ficou pequena para a voz de gigante de Elis e ela parte para o Rio de Janeiro. E foi assim que o resto do Brasil teve a sorte de conhecê-la. Em abril de 1965, ela conhece o sucesso ao ganhar o I Festival de Música Popular Brasileira da TV Excelsior, com a música Arrastão, de Edu Lôbo.
Logo em seguida foi contratada pela TV Rio e passou a trabalhar ao lado de Jorge Ben, Wilson Simonal e outros. Depois, gravou Dois na Bossa ao lado de Jair Rodrigues, um de seus maiores parceiros. Ao lado também de Jair apresentou um dos programas musicais mais importantes da música brasileira, O Fino da Bossa, que estreou em 1965 na TV Record. A partir daí a carreira solo de Elis decola.
Começou a gravar canções de compositores que se tornariam consagrados como Milton Nascimento, Belchior e Renato Teixeira. Em 1969, fez vários shows em capitais européias. Nos Estados Unidos, ficou popular com o disco Elis e Tom, de 1974. No ano de 1979 participou do Festival de Jazz de Montreux, na Suíça, e gravou um de seus maiores sucessos, O Bêbado e a Equilibrista, de Aldir Blanc e João Bosco, dupla que lhe forneceria inúmeros sucessos, como Caçador de Esmeraldas, Mestre-sala dos Mares e Dois pra Lá, Dois pra Cá. No começo da década de 1980, experimentou o sucesso nos palcos. Em 1982, no auge da carreira e planejando mais um disco, Elis Regina Carvalho da Costa morreu, deixando um legado importantíssimo para a música brasileira.


FRASES:

Me tomam por quem? Um imbecil? Sou algo que se molda do jeitinho que se quer? Isso é o que todos queriam, na realidade. Mas não vão conseguir, porque quando descobrirem que estou verde já estarei amarela. Eu sou do contra. Sou a Elis Regina do Carvalho Costa que poucas pessoas vão morrer conhecendo".

"Sempre vou viver como camicase. É isso que me faz ficar de pé".

"Quem não deu suas mancadas?"

"Meu problema são 10 centímetros a mais; então estaria tudo resolvido".

"Me apaixonei pela minha voz".

"Neste país, só há duas que cantam: Gal e eu".

"O importante é não aceitar o jogo, ser anti-sucesso. Sou uma estrela".

"O circo não deixa de ser uma casa brasileira, né?"

"O importante é não aceitar o jogo, ser anti-sucesso".

"Quero saber é do brasileiro, não estou preocupada em cromar minha orelha e sair para a rua para chamar a atenção".

"Um dia as pessoas vão descobrir que Dalva de Oliveira é a nossa Billie Hollyday".

"A gente tem de fazer das tripas sentimento".

"Cantar, para mim, é sacerdócio. O resto é o resto".

"Tenho o prazer de me danar e me recompor sozinha. Não preciso de muletas".

"Fazer música não é botar fusca na praça. Não é linha de montagem, não".

"Eu quero é ficar como bigode: nas bocas e por fora".

"Não passo o dia olhando pro meu umbigo para ver se nasce um pé de couve".

"Eu quero é ter vida privada, e não privada na vida".

"Sou como assum-preto, que precisa cantar muito mais depois que lhe tiram os olhos".

"As pessoas que me chamaram de mau-caráter estavam se auto-criticando".

"É bacana correr riscos e eu não fico só na janela vendo a banda passar".

"Por que exigem de mim tanta coisa? Sou boa cantora e ainda tenho de ser educada?"

"A lucidez me leva às raias da loucura".

"Eu talvez vá morrer sem nunca entender as pessoas".